É um tema recorrente neste blogue, hoje mais do que nunca o Estado Social vê-se ameaçado. Agora é a crise a exercer pressão sobre conquistas que marcaram indelevelmente a Europa. A discussão sobre a salvaguarda do Estado Social urge, não só a nível nacional, como sobretudo a um nível europeu.
A crise oferece-nos algumas lições, o que não quer dizer que dessas lições retiremos qualquer ensinamento: a rédea solta concedida à banca produziu e continua a produzir resultados catastróficos; a moeda única não é funcional, fundamentalmente por inserida num contexto de especulação constante o projecto europeu quase exclusivamente ligado a uma união económica e monetária, sem a correspondente união política, num contexto de globalização neoliberal está ameaçado; o proteccionismo, em particular em relação àquelas economias que jogam com regras diferentes assentes na exploração dos seres humanos, deve voltar a estar na ordem do dia.
Sejamos realistas, o Estado Social contribuiu enormemente para o clima de paz que se viveu na Europa nas últimas décadas, em particular desde o fim da Segunda Guerra Mundial, abdicar-se dessa vantagem pode resultar em novos focos de acentuada instabilidade no seio europeu.
Todavia, para haver Estado Social é fundamental que exista uma economia - cuja redistribuição seja equitativa - que sustente esse Estado Social. Como a história nos ensina, esta é uma luta que vale a pena travar.
A crise oferece-nos algumas lições, o que não quer dizer que dessas lições retiremos qualquer ensinamento: a rédea solta concedida à banca produziu e continua a produzir resultados catastróficos; a moeda única não é funcional, fundamentalmente por inserida num contexto de especulação constante o projecto europeu quase exclusivamente ligado a uma união económica e monetária, sem a correspondente união política, num contexto de globalização neoliberal está ameaçado; o proteccionismo, em particular em relação àquelas economias que jogam com regras diferentes assentes na exploração dos seres humanos, deve voltar a estar na ordem do dia.
Sejamos realistas, o Estado Social contribuiu enormemente para o clima de paz que se viveu na Europa nas últimas décadas, em particular desde o fim da Segunda Guerra Mundial, abdicar-se dessa vantagem pode resultar em novos focos de acentuada instabilidade no seio europeu.
Todavia, para haver Estado Social é fundamental que exista uma economia - cuja redistribuição seja equitativa - que sustente esse Estado Social. Como a história nos ensina, esta é uma luta que vale a pena travar.
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