Tenho evitado discutir o caso da licenciatura de Relvas por considerar que não há muito a acrescentar. Com efeito, está tudo dito. A forma, ainda assim aparentemente legal, como o ainda ministro conseguiu a licenciatura raia o ridículo e só vem demonstrar as relações de influência entre algumas faculdades privadas e alguns políticos.
O caso da licenciatura mostra também o provincianismo de quem se acha alguém por possuir uma licenciatura. Num país em que o Sr. Dr merece reverências, situações como estas têm a sua lógica.
Mas o caso da licenciatura de Relvas mostra mais: mostra como passamos uma boa parte do nosso tempo a distrair-nos com minudências sem que daí advenham quaisquer resultados práticos. Ou seja, critica-se o ministro, percebe-se que se trata de alguém que não devia desempenhar as funções que desempenha, passamos semanas a opinar sobre o assunto, num misto de indignação e de bom-humor (não faltam anedotas sobre o assunto), ouvimos atentamente o oráculo de domingo e as consequências tardam, se é que alguma vez venham a chegar.
O caso da licenciatura mostra também o provincianismo de quem se acha alguém por possuir uma licenciatura. Num país em que o Sr. Dr merece reverências, situações como estas têm a sua lógica.
Mas o caso da licenciatura de Relvas mostra mais: mostra como passamos uma boa parte do nosso tempo a distrair-nos com minudências sem que daí advenham quaisquer resultados práticos. Ou seja, critica-se o ministro, percebe-se que se trata de alguém que não devia desempenhar as funções que desempenha, passamos semanas a opinar sobre o assunto, num misto de indignação e de bom-humor (não faltam anedotas sobre o assunto), ouvimos atentamente o oráculo de domingo e as consequências tardam, se é que alguma vez venham a chegar.
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