O resultado das eleições gregas deram a vitória aos partidos apologistas da austeridade e da receita da famigerada troika. Depois da pressão a que o povo grego foi sujeito, os resultados acabam por não ser propriamente surpreendentes.
Ora, recordemos as semanas que antecederam o acto eleitoral: desde líderes das principais instituições europeias, passando por lideres de Estados-membros da UE, passando ainda por membros de instituições nacionais como o caso do Bundesbank ou analistas ao serviço dos sacrossantos mercados e culminando com a comunicação social, todos exerceram pressão sobre a Grécia no sentido que o seu povo fizesse a escolha que mais se coaduna com os interesses de quem exerceu essa mesma pressão e chantagem.
O resultado está à vista e vai muito para além de quem ganhou as eleições e que governo poderá ser formado. O resultado - o mais infeliz - prende-se com o enfraquecimento da democracia. O drama dos Gregos, esse, continua.
Ora, recordemos as semanas que antecederam o acto eleitoral: desde líderes das principais instituições europeias, passando por lideres de Estados-membros da UE, passando ainda por membros de instituições nacionais como o caso do Bundesbank ou analistas ao serviço dos sacrossantos mercados e culminando com a comunicação social, todos exerceram pressão sobre a Grécia no sentido que o seu povo fizesse a escolha que mais se coaduna com os interesses de quem exerceu essa mesma pressão e chantagem.
O resultado está à vista e vai muito para além de quem ganhou as eleições e que governo poderá ser formado. O resultado - o mais infeliz - prende-se com o enfraquecimento da democracia. O drama dos Gregos, esse, continua.
Comentários