Menos austeridade. É esse o entendimento dos líderes do G20, referindo-se à Europa. Não sabemos se a recomendação vai chegar aos ouvidos de Angela Merkel e do seu séquito, mas o que é certo é que esse também parece ser o entendimento dos líderes dos países mais ricos do mundo. Barack Obama, Presidente dos EUA, já tinha feito referência às doses cavalares de austeridade imposta muito em particular pela Alemanha e voltou a referi-lo.
Por cá, os Portugueses escolheram quem nunca escondeu ter a intenção de ir ainda mais longe do que o memorando de entendimento da famigerada Troika. Ainda assim, fizeram essa escolha, muitos com o objectivo de se penitenciarem devido aos anos de excessos. Errámos no passado, agora temos de sofrer para corrigir os erros. Ambas as premissas têm muito que se lhe diga. A primeira comporta erros que escapam à maior parte de nós; a segunda, os erros não estão a ser corrigidos. Mesmo se o défice fosse nulo, a economia nacional continuaria a padecer dos também famigerados problemas estruturais.
Outros, preferem nem se imiscuir nestas questões. Por considerarem o assunto pouco interessante, por acreditarem que é matéria de especialistas ou por crerem que se trata de uma assunto demasiado intrincado. Esta postura, contrária à do cidadão pleno, vigilante, interessado e participativo também é responsável por estarmos na situação em que estamos. A democracia não se esgota no acto eleitoral - a democracia também é participação, pluralidade de opinião e de informação, cidadania activa. Este é o maior défice que temos e o que verdadeiramente condiciona o desenvolvimento do país.
Menos austeridade, essa é a opinião das economias mais ricas do mundo. Não é essa a opinião de Angela Merkel, nem de Passos Coelho,
Por cá, os Portugueses escolheram quem nunca escondeu ter a intenção de ir ainda mais longe do que o memorando de entendimento da famigerada Troika. Ainda assim, fizeram essa escolha, muitos com o objectivo de se penitenciarem devido aos anos de excessos. Errámos no passado, agora temos de sofrer para corrigir os erros. Ambas as premissas têm muito que se lhe diga. A primeira comporta erros que escapam à maior parte de nós; a segunda, os erros não estão a ser corrigidos. Mesmo se o défice fosse nulo, a economia nacional continuaria a padecer dos também famigerados problemas estruturais.
Outros, preferem nem se imiscuir nestas questões. Por considerarem o assunto pouco interessante, por acreditarem que é matéria de especialistas ou por crerem que se trata de uma assunto demasiado intrincado. Esta postura, contrária à do cidadão pleno, vigilante, interessado e participativo também é responsável por estarmos na situação em que estamos. A democracia não se esgota no acto eleitoral - a democracia também é participação, pluralidade de opinião e de informação, cidadania activa. Este é o maior défice que temos e o que verdadeiramente condiciona o desenvolvimento do país.
Menos austeridade, essa é a opinião das economias mais ricas do mundo. Não é essa a opinião de Angela Merkel, nem de Passos Coelho,
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