É esse o entendimento da OCDE cujas previsões económicas para o nosso país conseguem ser ainda mais pessimistas do que as demais. Segundo a análise desta organização internacional, Portugal, para que cumprir as metas orçamentais, terá ainda de adoptar mais medidas de austeridade. O ministro das Finanças já recusou essa necessidade. Porém, o aviso está feito.
Embora se comecem a notar sinais de alguma inversão nas doses cavalares de austeridade - designadamente desde a eleição de François Hollande -, a verdade é que não existe uma vontade significativa de inverter o rumo dos acontecimentos. É isso que se depreende da análise da OCDE ou das indicações que a Chanceler alemã que afirma que este não é o momento para se abrandar no caminho da austeridade.
Entretanto, o desemprego ganha proporções colossais no seio da UE; o retrocesso social é visível a cada dia que passa, em particular nos países que são alvo de intervenção económica externa.
Por cá, o Governo entretém-se e entretém os senhores da Troika. Mário Soares não gosta. O país, pelo menos uma parte significativa, refugia-se na resignação.
Embora se comecem a notar sinais de alguma inversão nas doses cavalares de austeridade - designadamente desde a eleição de François Hollande -, a verdade é que não existe uma vontade significativa de inverter o rumo dos acontecimentos. É isso que se depreende da análise da OCDE ou das indicações que a Chanceler alemã que afirma que este não é o momento para se abrandar no caminho da austeridade.
Entretanto, o desemprego ganha proporções colossais no seio da UE; o retrocesso social é visível a cada dia que passa, em particular nos países que são alvo de intervenção económica externa.
Por cá, o Governo entretém-se e entretém os senhores da Troika. Mário Soares não gosta. O país, pelo menos uma parte significativa, refugia-se na resignação.
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