Embora a democracia esteja longe de se esgotar no acto eleitoral, é sempre de louvar assistir a actos eleitorais que enriquecem a vida democrática. Foi precisamente a isso que se assistiu este domingo, em França e na Grécia. Os resultados esses merecem uma análise mais profunda.
No caso francês, a vitória esperada de François Hollande deixa antever alguma mudança na política francesa com claro impacto no contexto europeu. A dúvida reside no carácter afoito de Hollande e se este não sucumbirá à timidez das medidas, o que se poderá traduzir na não concretização do seu programa político. Seja como for, acredito na timidez dessas medidas, mas conservo alguma esperança que ainda assim, esta mudança traga claros benefícios para a Europa. Pelo menos o directório franco-alemão deixará de contar com a pujança dos tempos mais recentes.
Ainda em relação ao caso francês. importa olhar para o panorama da direita, agora com a saída anunciada de Sarkozy. Especialmente atente-se à subida da extrema-direita de Marine Le Pen.
Extrema-direita que também conheceu uma subida nas eleições gregas. Neste caso, a dispersão de votos complica a formação de um governo que exerça as suas funções com estabilidade política. A derrota do Pasok é de assinalar, assim como a ascensão do Syriza, partido de esquerda considerada radical. De qualquer modo, os partidos apologistas da austeridade como forma de resolver os problemas económicos do país não conseguiram uma maioria. O impasse já se avista, com consequências óbvias para toda a Europa.
No caso francês, a vitória esperada de François Hollande deixa antever alguma mudança na política francesa com claro impacto no contexto europeu. A dúvida reside no carácter afoito de Hollande e se este não sucumbirá à timidez das medidas, o que se poderá traduzir na não concretização do seu programa político. Seja como for, acredito na timidez dessas medidas, mas conservo alguma esperança que ainda assim, esta mudança traga claros benefícios para a Europa. Pelo menos o directório franco-alemão deixará de contar com a pujança dos tempos mais recentes.
Ainda em relação ao caso francês. importa olhar para o panorama da direita, agora com a saída anunciada de Sarkozy. Especialmente atente-se à subida da extrema-direita de Marine Le Pen.
Extrema-direita que também conheceu uma subida nas eleições gregas. Neste caso, a dispersão de votos complica a formação de um governo que exerça as suas funções com estabilidade política. A derrota do Pasok é de assinalar, assim como a ascensão do Syriza, partido de esquerda considerada radical. De qualquer modo, os partidos apologistas da austeridade como forma de resolver os problemas económicos do país não conseguiram uma maioria. O impasse já se avista, com consequências óbvias para toda a Europa.
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