Depois de uma miríade de negociações falhadas, a Grécia volta a eleições para a escolha de um Governo. O resultado foi imediato: na sua aversão aos conceitos de democracia, as bolsas caíram; a directora do FMI referiu a possibilidade da Grécia sair "ordenadamente do euro", a Alemanha já mostrou a sua indisponibilidade renegociar a ajuda à Grécia.
Não restam quaisquer dúvidas que estas próximas eleições vão ter como pano de fundo um clima de incessante chantagem, muito em particular quando as principais sondagens apontam como vencedor o partido Syrisa, considerado como estando demasiado à esquerda do espectro político.
A Grécia é a prova viva como os mercados encontram dificuldades crescentes em conviverem com a democracia. Não é excessivo afirmar que mercados e democracia não se coadunam, o que nos leva a uma discussão que merecia mais profundidade.
As eleições na Grécia voltam a inquietar os principais líderes europeus que há muito esqueceram a importância dos sistemas democráticos e mais se comportam como meros lacaios do sector financeiro - o mesmo que está a destruir as vidas dos cidadãos. Há sinais na Europa que a paciência com os ditos mercados e as políticas de austeridade aproxima-se de um fim, mas nem assim, os arautos desta ditadura percebem o caminho sinuoso que insistem em percorrer.
Não restam quaisquer dúvidas que estas próximas eleições vão ter como pano de fundo um clima de incessante chantagem, muito em particular quando as principais sondagens apontam como vencedor o partido Syrisa, considerado como estando demasiado à esquerda do espectro político.
A Grécia é a prova viva como os mercados encontram dificuldades crescentes em conviverem com a democracia. Não é excessivo afirmar que mercados e democracia não se coadunam, o que nos leva a uma discussão que merecia mais profundidade.
As eleições na Grécia voltam a inquietar os principais líderes europeus que há muito esqueceram a importância dos sistemas democráticos e mais se comportam como meros lacaios do sector financeiro - o mesmo que está a destruir as vidas dos cidadãos. Há sinais na Europa que a paciência com os ditos mercados e as políticas de austeridade aproxima-se de um fim, mas nem assim, os arautos desta ditadura percebem o caminho sinuoso que insistem em percorrer.
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