Quando José Sócrates era primeiro-ministro foi incessantemente acusado de ter - para utilizar um eufemismo - uma relação difícil com a comunicação social. Foram inúmeras as críticas ao então primeiro-ministro. Todos certamente ainda nos lembramos do clima "de asfixia democrática" de que ele era acusado de ter criado em Portugal.
Miguel Relvas não parece merecer a mesma atenção e o mesmo tratamento. Depois das acusações de ter pressionado uma jornalista, incluindo ameaças de revelações de detalhes da sua vida privada, não assistimos às mesmas reacções. Talvez o melhor que se consiga seja um "não comento" ou "é prudente aguardar as conclusões da entidade reguladora".
Este blogue sempre foi muito crítico dos anos Sócrates, inclusivamente no que dizia respeito à sua relação com a comunicação social.
Todavia, fugindo à premissa dos dois pesos e duas medidas, importa relembrar que o caso de Miguel Relvas é grave e são esperadas consequências, não se devendo sequer excluir a saída do ainda ministro do Executivo de Passos Coelho. Essa sim, seria uma boa notícia em tempos que as mesmas são tão raras.
Miguel Relvas não parece merecer a mesma atenção e o mesmo tratamento. Depois das acusações de ter pressionado uma jornalista, incluindo ameaças de revelações de detalhes da sua vida privada, não assistimos às mesmas reacções. Talvez o melhor que se consiga seja um "não comento" ou "é prudente aguardar as conclusões da entidade reguladora".
Este blogue sempre foi muito crítico dos anos Sócrates, inclusivamente no que dizia respeito à sua relação com a comunicação social.
Todavia, fugindo à premissa dos dois pesos e duas medidas, importa relembrar que o caso de Miguel Relvas é grave e são esperadas consequências, não se devendo sequer excluir a saída do ainda ministro do Executivo de Passos Coelho. Essa sim, seria uma boa notícia em tempos que as mesmas são tão raras.
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