Agora é a vez da ministra da Justiça referir o assunto dos subsídios de férias e de Natal, insistindo na impossibilidade de garantir o regresso destes subsídios em 2014 ou em 2015.
A título de desabafo só me apetece dizer que esta gente cansa. Cansa a história dos subsídios, cansa os diversos responsáveis governativos fazerem previsões dissonantes do tal regresso dos subsídios e em que parcelas. É extenuante assistir a estas declarações de quem se dedica a cortar, liquidar, suprimir elementos essenciais para a vida dos cidadãos - sejam os subsídios (essenciais para muitos cidadãos conseguirem pagar despesas), seja o retrocesso no Estado Social, sejam os constantes atentados aos direitos dos trabalhadores.
A questão dos subsídios é mais um episódio abjecto, oriundo de quem abjectamente prometeu não tocar nesses subsídios e fê-lo com a maior desfaçatez.
Enquanto brincam às datas e às parcelas, enquanto brincam connosco, nós, cidadãos, assistimos impávidos e serenos, como meros espectadores. É precisamente por essa razão ou por essa condição de espectador (recuso-me a deixar cair o "c" imposto pelo novo Acordo Ortográfico) que atingimos o limite. Aliás, enquanto continuarmos nessa posição de meros espectadores, tudo vai piorar. Essa é uma certeza.
A título de desabafo só me apetece dizer que esta gente cansa. Cansa a história dos subsídios, cansa os diversos responsáveis governativos fazerem previsões dissonantes do tal regresso dos subsídios e em que parcelas. É extenuante assistir a estas declarações de quem se dedica a cortar, liquidar, suprimir elementos essenciais para a vida dos cidadãos - sejam os subsídios (essenciais para muitos cidadãos conseguirem pagar despesas), seja o retrocesso no Estado Social, sejam os constantes atentados aos direitos dos trabalhadores.
A questão dos subsídios é mais um episódio abjecto, oriundo de quem abjectamente prometeu não tocar nesses subsídios e fê-lo com a maior desfaçatez.
Enquanto brincam às datas e às parcelas, enquanto brincam connosco, nós, cidadãos, assistimos impávidos e serenos, como meros espectadores. É precisamente por essa razão ou por essa condição de espectador (recuso-me a deixar cair o "c" imposto pelo novo Acordo Ortográfico) que atingimos o limite. Aliás, enquanto continuarmos nessa posição de meros espectadores, tudo vai piorar. Essa é uma certeza.
Comentários