Talvez de forma mais acelerado do que se poderia esperar, o Governo procede ao desmantelamento do Estado Social. A frase não contém em si qualquer exagero e o tempo acabará por confirmar esta tese.
Os cortes na Saúde e Educação, aplaudidos pelo neoliberalismo vigente e incentivados por uma Troika que apenas tem como interesses a venda do país aos pedaços enquanto garante o pagamento a credores, são apenas o princípio do desmantelamento do Estado Social.
Faltava outro pilar do Estado Social: a Segurança Social. E também neste particular se começa a assistir ao seu desmantelamento, sob o pretexto de a mesma não ter sustentabilidade.
Assim, o Governo, sem dar qualquer satisfação ou aviso, decidiu suspender as reformas antecipadas e agora sugere a necessidade de se aplicar um regime misto, em que os trabalhadores possam fazer os seus descontos para um sistema privado. O resultado é conhecido: o benefício de entidades privadas, os riscos associados e a descapitalização do sistema público que não tarda muito será o enfraquecido último reduto dos mais pobres.
O desmantelamento do Estado Social é uma ambição deste Governo, com o claro beneplácito de uma UE que caminha rapidamente para o abismo, depois de anos de neoliberalismo.
Aos cidadãos resta-lhes lutarem contra esta tendência. Mas a julgar por aquilo que se vê, essa luta ainda é muito embrionária, quando a mesma não podia ser mais urgente.
Os cortes na Saúde e Educação, aplaudidos pelo neoliberalismo vigente e incentivados por uma Troika que apenas tem como interesses a venda do país aos pedaços enquanto garante o pagamento a credores, são apenas o princípio do desmantelamento do Estado Social.
Faltava outro pilar do Estado Social: a Segurança Social. E também neste particular se começa a assistir ao seu desmantelamento, sob o pretexto de a mesma não ter sustentabilidade.
Assim, o Governo, sem dar qualquer satisfação ou aviso, decidiu suspender as reformas antecipadas e agora sugere a necessidade de se aplicar um regime misto, em que os trabalhadores possam fazer os seus descontos para um sistema privado. O resultado é conhecido: o benefício de entidades privadas, os riscos associados e a descapitalização do sistema público que não tarda muito será o enfraquecido último reduto dos mais pobres.
O desmantelamento do Estado Social é uma ambição deste Governo, com o claro beneplácito de uma UE que caminha rapidamente para o abismo, depois de anos de neoliberalismo.
Aos cidadãos resta-lhes lutarem contra esta tendência. Mas a julgar por aquilo que se vê, essa luta ainda é muito embrionária, quando a mesma não podia ser mais urgente.
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