Os comentadores do costume rejubilaram com o facto do primeiro-ministro e líder do PSD, por altura do Congresso do partido, ter feito referência a questões sociais. Pedro Passos Coelho falou no flagelo do desemprego.
Ora, Pedro Passos Coelho, o primeiro-ministro, destemido entre portas e subserviente fora delas, fez o favor de nos falar um pouco de questões sociais. Aparentemente e a julgar pelas reacções dos comentadores do costume, não é muito frequente o primeiro-ministro abordar estas questões.
Sejamos sérios. É evidente que o primeiro-ministro tem de abordar as questões sociais, falando porém na importância dos sacrifícios.
Assim, fica demonstrada a sua pretensa preocupação com aqueles que mais sofrem com a crise. Discutem-se estes assuntos com naturalidade e seriedade, como se fosse natural assistir-se a um retrocesso social sem precedentes, como se fosse natural castigar-se que não tem responsabilidades na famigerada crise. Para animar as hostes, o primeiro-ministro, rodeado de uma inanidade assustadora, mostrou a sua determinação em mudar o país, rompendo com o passado. Não querendo cair na ratoeira do pessimismo, duvido que essas mudanças passem pela promiscuidade entre poder político e poder económico, que, aliás, o seu partido tem vindo a promover (à semelhança do que o PS tem feito).
Em suma, os comentadores ficaram agradados, o mesmo se passou com os líderes do patronato, membros do CDS e o inefável líder da UGT. Sem novidade, a gente do costume, a mesma que tem um peso incomensurável na construção deste país.
Ora, Pedro Passos Coelho, o primeiro-ministro, destemido entre portas e subserviente fora delas, fez o favor de nos falar um pouco de questões sociais. Aparentemente e a julgar pelas reacções dos comentadores do costume, não é muito frequente o primeiro-ministro abordar estas questões.
Sejamos sérios. É evidente que o primeiro-ministro tem de abordar as questões sociais, falando porém na importância dos sacrifícios.
Assim, fica demonstrada a sua pretensa preocupação com aqueles que mais sofrem com a crise. Discutem-se estes assuntos com naturalidade e seriedade, como se fosse natural assistir-se a um retrocesso social sem precedentes, como se fosse natural castigar-se que não tem responsabilidades na famigerada crise. Para animar as hostes, o primeiro-ministro, rodeado de uma inanidade assustadora, mostrou a sua determinação em mudar o país, rompendo com o passado. Não querendo cair na ratoeira do pessimismo, duvido que essas mudanças passem pela promiscuidade entre poder político e poder económico, que, aliás, o seu partido tem vindo a promover (à semelhança do que o PS tem feito).
Em suma, os comentadores ficaram agradados, o mesmo se passou com os líderes do patronato, membros do CDS e o inefável líder da UGT. Sem novidade, a gente do costume, a mesma que tem um peso incomensurável na construção deste país.
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