O relatório do SIS que alertava para a possibilidade de existirem confrontos, violência, ruas ocupadas, atentados a bancos e afins no dia da Greve Geral é elucidativo. De facto, pinta-se o cenário com as cores mais escuras possíveis, agora a polícia encontra uma justificação numa espécie de nervosismo colectivo. O relatório foi alarmista? Foi, mas ninguém se parece preocupar com isso, tratou-se apenas de um engano.
O que é certo é que o dia da Greve ficou marcado pelas piores razões. A comunicação social e os responsáveis políticos por arrasto - incluindo o Presidente da República mostram acentuada preocupação com os fotojornalistas agredidos (a palavra é exacta), deixando de fora dessa mesma preocupação todos os que foram injustamente alvo da fúria da polícia.
Habituem-se ao alarmismo, pois este vai continuar a fazer o seu caminho na medida em que é favorável aos poderes instituídos.
O que é certo é que o dia da Greve ficou marcado pelas piores razões. A comunicação social e os responsáveis políticos por arrasto - incluindo o Presidente da República mostram acentuada preocupação com os fotojornalistas agredidos (a palavra é exacta), deixando de fora dessa mesma preocupação todos os que foram injustamente alvo da fúria da polícia.
Habituem-se ao alarmismo, pois este vai continuar a fazer o seu caminho na medida em que é favorável aos poderes instituídos.
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