O fiasco do Carnaval - sem tolerância de ponto - repete-se para o ano. A garantia é dada pelo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. De facto, a decisão do Governo em não conceder a tradicional tolerância de ponto resultou num Carnaval ainda mais vivido do que o costume. Para o ano - se este Governo ainda estiver em funções - tudo se repete.
Miguel Relvas ainda foi mais longe ao se insurgir contra as autarquias que contrariamente ao Governo deram o dia aos seus funcionários. Escusado seria misturar alhos com bugalhos ao fazer referência ao endividamento das autarquias numa espécie de relação com o dia de Carnaval. É verdade que durante anos e décadas foram cometidos erros crassos ao nível local - como ao nível central - mas pretender-se estabelecer uma relação entre endividamento das câmaras e dia de Carnaval só mostra a exasperação que o facto do dia de Carnaval ter sido gozado causou ao Governo. O rosto de Miguel Relvas e as comparações bacocas disseram tudo.
O Governo tenta-nos convencer que está no caminho certo: cerceando os direitos dos trabalhadores, enfraquecendo o Estado Social e substituindo-o pela caridade, vendendo tudo o que há para vender e forçando os trabalhadores a trabalhar mais. O único consolo é a ideia de que isto não poderá durar muito mais tempo.
Miguel Relvas ainda foi mais longe ao se insurgir contra as autarquias que contrariamente ao Governo deram o dia aos seus funcionários. Escusado seria misturar alhos com bugalhos ao fazer referência ao endividamento das autarquias numa espécie de relação com o dia de Carnaval. É verdade que durante anos e décadas foram cometidos erros crassos ao nível local - como ao nível central - mas pretender-se estabelecer uma relação entre endividamento das câmaras e dia de Carnaval só mostra a exasperação que o facto do dia de Carnaval ter sido gozado causou ao Governo. O rosto de Miguel Relvas e as comparações bacocas disseram tudo.
O Governo tenta-nos convencer que está no caminho certo: cerceando os direitos dos trabalhadores, enfraquecendo o Estado Social e substituindo-o pela caridade, vendendo tudo o que há para vender e forçando os trabalhadores a trabalhar mais. O único consolo é a ideia de que isto não poderá durar muito mais tempo.
Comentários