O FMI já não acredita na capacidade da Grécia conseguir equilibrar as suas contas. O relatório foi divulgado curiosamente na Alemanha. Segundo o relatório, os esforços e o programa levado a cabo pelo Governo grego são insuficientes. Dito por outras palavras, a torrente de medidas de austeridade produzem resultados que ficam manifestamente longe do que é considerado necessário por instituições como o FMI.
A instituição apresenta três soluções para a Grécia: mais austeridade, um perdão maior ou mais dinheiro da Zona Euro. A terceira opção parece ser a mais inexequível, a primeira têm um impacto contraproducente e a possibilidade de um perdão maior sendo a que talvez produzisse mais resultados acaba sempre condicionada por negociações exclusivamente levadas a cabo pelos credores.
Aos Gregos não lhes são dadas quaisquer opções. Terão que acatar com aquilo que Alemanha e França decidirem. São como se vê tratados como sendo um caso praticamente perdido e são responsabilizados pela sua desgraça. Quanto ao resto, designadamente ao funcionamento da própria Zona Euro e as consequências desse funcionamento para os países periféricos, será sempre uma questão de somenos.
É mais fácil dar-se o caso grego como perdido e mais fácil ainda dizer-se que a culpa é exclusivamente daquele país.
Como se vê nada muda com o início de 2012. Tudo continua a indicar que será uma questão de tempo até o caso grego e quem sabe outros venham a ter o desfecho que muitos temem.
A instituição apresenta três soluções para a Grécia: mais austeridade, um perdão maior ou mais dinheiro da Zona Euro. A terceira opção parece ser a mais inexequível, a primeira têm um impacto contraproducente e a possibilidade de um perdão maior sendo a que talvez produzisse mais resultados acaba sempre condicionada por negociações exclusivamente levadas a cabo pelos credores.
Aos Gregos não lhes são dadas quaisquer opções. Terão que acatar com aquilo que Alemanha e França decidirem. São como se vê tratados como sendo um caso praticamente perdido e são responsabilizados pela sua desgraça. Quanto ao resto, designadamente ao funcionamento da própria Zona Euro e as consequências desse funcionamento para os países periféricos, será sempre uma questão de somenos.
É mais fácil dar-se o caso grego como perdido e mais fácil ainda dizer-se que a culpa é exclusivamente daquele país.
Como se vê nada muda com o início de 2012. Tudo continua a indicar que será uma questão de tempo até o caso grego e quem sabe outros venham a ter o desfecho que muitos temem.
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