Depois do primeiro-ministro se desdobrar em explicações sobre as nomeações para a empresa Águas de Portugal com a escolha de dois autarcas, um dos quais que contraiu dividas enquanto autarca com a empresa que agora vai dirigir, o Público publicou uma notícia que dá conta que o Governo de Passos Coelho já nomeou mais pessoas do que o primeiro governo de José Sócrates.
Seja como for, a história das nomeações políticas deste e dos governos anteriores acaba invariavelmente por cheirar mal. Infelizmente, nesta e noutras ocasiões, muitos cidadãos - caso contrário estes senhores não chegariam ao poder - parece viverem bem com os maus cheiros.
Por outro lado, a mimetização de comportamentos do passado e a ideia de que nada parece mudar apenas contribui para a constante descredibilização de políticos e da própria politicas. Essa descredibilização, porém, não tem efeitos práticos significativos a julgar pelo resultado das eleições. Ou seja, apesar dos comportamentos funestos, das suspeições de compadrio, da incompetência e da partidarização do Estado, os cidadãos continuam a dar o voto ao espectro de poder do costume.
A situação do país agrava-se a cada dia que passa, as respostas convencionais deixam paulatinamente de se enquadrar num contexto de democracia. Alguns movimentos de cidadãos procuram recuperar a democracia que nos foge das mãos a cada dia que passa. Suspeita-se que a política convencional venha a perder terreno e deixe mesmo de ser contemplada como forma de resolução dos problemas que assolam o país. Dia 21 assistiremos a nova manifestação daqueles que procuram recuperar a democracia.
Seja como for, a história das nomeações políticas deste e dos governos anteriores acaba invariavelmente por cheirar mal. Infelizmente, nesta e noutras ocasiões, muitos cidadãos - caso contrário estes senhores não chegariam ao poder - parece viverem bem com os maus cheiros.
Por outro lado, a mimetização de comportamentos do passado e a ideia de que nada parece mudar apenas contribui para a constante descredibilização de políticos e da própria politicas. Essa descredibilização, porém, não tem efeitos práticos significativos a julgar pelo resultado das eleições. Ou seja, apesar dos comportamentos funestos, das suspeições de compadrio, da incompetência e da partidarização do Estado, os cidadãos continuam a dar o voto ao espectro de poder do costume.
A situação do país agrava-se a cada dia que passa, as respostas convencionais deixam paulatinamente de se enquadrar num contexto de democracia. Alguns movimentos de cidadãos procuram recuperar a democracia que nos foge das mãos a cada dia que passa. Suspeita-se que a política convencional venha a perder terreno e deixe mesmo de ser contemplada como forma de resolução dos problemas que assolam o país. Dia 21 assistiremos a nova manifestação daqueles que procuram recuperar a democracia.
Comentários