É oficial. Os feriados que o Governo pretende eliminar são o 5 de Outubro e o 1º. de Dezembro. Por conseguinte, os dias da celebração da implementação da República e da restauração da independência perdem inevitavelmente força, por muito que o ministro da Economia nos diga que as datas serão celebradas... a um domingo.
Pretende-se assim tornar a economia portuguesa mais competitiva. De facto, a eliminação destes feriados e de outros de cariz religioso vão dão um enorme contributo para o aumento da competitividade da economia. Aliás, arrisco a dizer que vão fazer toda a diferença.
Na verdade, este género de medidas insere-se na ideologia do Governo, com ou sem crise. A crise apenas funciona como boa justificação. Assim, defende-se a tese de trabalhar mais por menos. Pelo caminho os direitos de quem trabalha são atropelados em nome de uma dívida que ainda ninguém (ou quase ninguém) sabe qual, quais os seus contornos, para que foi contraída, etc.
Pelo caminho, todos os outros problemas que subjazem à tibieza da economia nacional não são convenientemente abordados. Paralelamente, se já se tinha percebido que o país não tinha futuro, ficamos agora a saber que ignora também o passado - pelo menos os seus representantes políticos com responsabilidades de governação.
Pretende-se assim tornar a economia portuguesa mais competitiva. De facto, a eliminação destes feriados e de outros de cariz religioso vão dão um enorme contributo para o aumento da competitividade da economia. Aliás, arrisco a dizer que vão fazer toda a diferença.
Na verdade, este género de medidas insere-se na ideologia do Governo, com ou sem crise. A crise apenas funciona como boa justificação. Assim, defende-se a tese de trabalhar mais por menos. Pelo caminho os direitos de quem trabalha são atropelados em nome de uma dívida que ainda ninguém (ou quase ninguém) sabe qual, quais os seus contornos, para que foi contraída, etc.
Pelo caminho, todos os outros problemas que subjazem à tibieza da economia nacional não são convenientemente abordados. Paralelamente, se já se tinha percebido que o país não tinha futuro, ficamos agora a saber que ignora também o passado - pelo menos os seus representantes políticos com responsabilidades de governação.
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