O ministro da Educação, Nuno Crato, prepara-se para empreender uma reforma na Educação, mais uma reforma. Desta vez, coloca-se na gaveta as reformas do tempo de António Guterres.
O anterior Governo promoveu um sistema educativo em que se promoveu o laxismo. O rigor desapareceu ao longo de seis anos. Nuno Crato, acérrimo crítico do anterior Governo, parece querer inverter o facilitismo que caracterizou as políticas educativas do anterior Governo.
É indiscutível que o maior erro do anterior Governo prendeu-se precisamente com o desprezo pelo rigor. Por conseguinte, a inversão dessas políticas será, à partida, bem-vinda. Resta ainda saber mais detalhes da reforma proposta pelo actual ministro da Educação para se poder ajuizar convenientemente o impacto e os hipotéticos resultados da reforma proposta. Importa, portanto, saber mais.
Por outro lado, sobram as questões que se prendem com o financiamento do ensino público. Nesta matéria, o ministro segue a mesma regra dos restantes ministérios: cortar, desinvestir. Ora, na Educação esse desinvestimento poderá redundar na perda de qualidade do ensino, beneficiando o ensino particular, com todas as consequências que daí advêm.
A Educação, pilar do Estado Social, não pode ser empobrecida sob pena de se empobrecer o contrato social que todos os dias é posto em causa. O ensino público dá garantias de igualdade de oportunidades. Um desinvestimento assinalável, põe em causa essas garantias.
As propostas de reformas merecem ser consideradas e discutidas, mas temo que a senda de cortes e a ideologia que subjaz ao Governo possa pôr em causa o ensino público.
O anterior Governo promoveu um sistema educativo em que se promoveu o laxismo. O rigor desapareceu ao longo de seis anos. Nuno Crato, acérrimo crítico do anterior Governo, parece querer inverter o facilitismo que caracterizou as políticas educativas do anterior Governo.
É indiscutível que o maior erro do anterior Governo prendeu-se precisamente com o desprezo pelo rigor. Por conseguinte, a inversão dessas políticas será, à partida, bem-vinda. Resta ainda saber mais detalhes da reforma proposta pelo actual ministro da Educação para se poder ajuizar convenientemente o impacto e os hipotéticos resultados da reforma proposta. Importa, portanto, saber mais.
Por outro lado, sobram as questões que se prendem com o financiamento do ensino público. Nesta matéria, o ministro segue a mesma regra dos restantes ministérios: cortar, desinvestir. Ora, na Educação esse desinvestimento poderá redundar na perda de qualidade do ensino, beneficiando o ensino particular, com todas as consequências que daí advêm.
A Educação, pilar do Estado Social, não pode ser empobrecida sob pena de se empobrecer o contrato social que todos os dias é posto em causa. O ensino público dá garantias de igualdade de oportunidades. Um desinvestimento assinalável, põe em causa essas garantias.
As propostas de reformas merecem ser consideradas e discutidas, mas temo que a senda de cortes e a ideologia que subjaz ao Governo possa pôr em causa o ensino público.
Comentários