O Governo insiste na necessidade de eliminar alguns feriados do calendário, em nome da crise, em nome da necessidade do país ser mais competitivo, em nome da ideologia escamoteada e seguida cegamente por quem dirige os destinos do país.
Assim, no próximo ano feriados que comemoram a Restauração da Independência e a Implantação da República, por exemplo, serão suprimidos. O Governo afirma que as datas serão comemoradas, o que deixa de existir são dias de descanso.
À par destas medidas bacocas, surgem estudos que indicam os custos que o país perde com os feriados. Estudos e mais estudos para mostrar o quanto Portugal é pouco competitivo quando para para comemorar as suas datas históricas ou datas religiosas.
A falta de competitividade do país dá pano para mangas e permite que todas as medidas sejam adoptadas, num clima de crise, sem que se questione particularmente a eficácia dessas mesmas medidas.
Para o Governo de Passos Coelho, a supressão de feriados insere-se na visão que aqueles partilham da economia e da competitividade da economia: trabalhar mais, num cenário de acentuada flexibilidade da legislação labora, e salários cada vez mais magros. Isto acontece no mesmo país cujo salário mínimo é de 485 euros, no mesmo país onde a pobreza grassa, mesmo entre aqueles que trabalham.
Porém tudo faz, sentido: o primeiro-ministro sublinhou a necessidade de empobrecimento do país. Logo, nada disto constitui novidade. É preciso empobrecer, quanto à eficácia das medidas, são meros detalhes.
Assim, no próximo ano feriados que comemoram a Restauração da Independência e a Implantação da República, por exemplo, serão suprimidos. O Governo afirma que as datas serão comemoradas, o que deixa de existir são dias de descanso.
À par destas medidas bacocas, surgem estudos que indicam os custos que o país perde com os feriados. Estudos e mais estudos para mostrar o quanto Portugal é pouco competitivo quando para para comemorar as suas datas históricas ou datas religiosas.
A falta de competitividade do país dá pano para mangas e permite que todas as medidas sejam adoptadas, num clima de crise, sem que se questione particularmente a eficácia dessas mesmas medidas.
Para o Governo de Passos Coelho, a supressão de feriados insere-se na visão que aqueles partilham da economia e da competitividade da economia: trabalhar mais, num cenário de acentuada flexibilidade da legislação labora, e salários cada vez mais magros. Isto acontece no mesmo país cujo salário mínimo é de 485 euros, no mesmo país onde a pobreza grassa, mesmo entre aqueles que trabalham.
Porém tudo faz, sentido: o primeiro-ministro sublinhou a necessidade de empobrecimento do país. Logo, nada disto constitui novidade. É preciso empobrecer, quanto à eficácia das medidas, são meros detalhes.
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