Esta semana está a ser, à semelhança das outras, pródiga em acontecimentos que demonstram a fragilidade e o mais do que certo soçobrar da Zona Euro. As agências de notação financeira ameaçam cortar no rating da República Francesa com base no custo cada vez mais elevado do financiamento; a situação em Espanha, agora com um novo governo, agudiza-se e os problemas alastram-se até países que já estavam em dificuldades como é o caso da Hungria que volta a clamar pelos remédios milagrosos do FMI.
É evidente que o que está em causa é o próprio modelo em que assenta a construção económica da Europa, sem o devido acompanhamento político. E de um ponto de vista mais vasto, a globalização financeira mostra-se a cada dia que passa inexoravelmente insustentável.
Voltando à Europa, mais concretamente à Zona Euro, o tempo vai passando, as medidas não conhecem a luz do dia e os problemas vão-se agudizando. A mera ideia das eurobonds - que não resolverá só por si as incongruências da Zona Euro - desencadeia uma discussão entre os Estados-membros absolutamente surreal, como se tratasse de uma qualquer revolução.
Os problemas da Europa avolumam-se a cada dia que passa, mesmo que a comunicação social não nos diga que assim é. A comunicação social, em particular os canais de televisão preferem-nos entreter com programas repletos de inanidade e, quando adoptam a postura mais séria, designadamente dos jornais televisivos, enchem-nos com a teoria da inevitabilidade e com os pseudo-sucessos do Governo perante a inefável troika.
O facto é que a Zona Euro e aparentemente não só, como demonstra o intrincado caso húngaro, atravessam dificuldades crescentes. No caso particular da Zona Euro, o problema torna-se ainda mais grave consequência da ortodoxia neoclássica económica que rege os seus principais Estados e as próprias instituições europeias.
É evidente que o que está em causa é o próprio modelo em que assenta a construção económica da Europa, sem o devido acompanhamento político. E de um ponto de vista mais vasto, a globalização financeira mostra-se a cada dia que passa inexoravelmente insustentável.
Voltando à Europa, mais concretamente à Zona Euro, o tempo vai passando, as medidas não conhecem a luz do dia e os problemas vão-se agudizando. A mera ideia das eurobonds - que não resolverá só por si as incongruências da Zona Euro - desencadeia uma discussão entre os Estados-membros absolutamente surreal, como se tratasse de uma qualquer revolução.
Os problemas da Europa avolumam-se a cada dia que passa, mesmo que a comunicação social não nos diga que assim é. A comunicação social, em particular os canais de televisão preferem-nos entreter com programas repletos de inanidade e, quando adoptam a postura mais séria, designadamente dos jornais televisivos, enchem-nos com a teoria da inevitabilidade e com os pseudo-sucessos do Governo perante a inefável troika.
O facto é que a Zona Euro e aparentemente não só, como demonstra o intrincado caso húngaro, atravessam dificuldades crescentes. No caso particular da Zona Euro, o problema torna-se ainda mais grave consequência da ortodoxia neoclássica económica que rege os seus principais Estados e as próprias instituições europeias.
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