A frase em epígrafe representa um dos grandes objectivos do actual governo. Escondido por debaixo da manta da Troika, o Governo de coligação tudo faz ao seu alcance para desvalorizar o trabalho, seja através da diminuição real dos salários, seja através do aumento do horário de trabalho, o que implica também uma redução salarial, seja através da redução das indemnizações.
Deste modo, o Governo explica que a competitividade da economia portuguesa, designadamente das empresas nacionais, sofrerá um aumento. Mais uma vez voltamos à frase de Passos Coelho da necessidade de empobrecer o país. Com efeito, é disso que se trata: empobrecimento de quem trabalha, empobrecimento que ganhará uma dimensão ainda mais significativa com os cortes nos subsídios de Natal e de férias. Empobrecimento para quem trabalhou toda uma vida, estabelecendo um contrato com o Estado, e que vê agora esse contrato não ser cumprido, através dos cortes de subsídios para os pensionistas.
Estas medidas dolorosas são justificadas com a necessidade imperiosa de cumprir metas orçamentais e com a necessidade de aumentar a competitividade da economia para que haja um relançamento da economia.
Mas a verdadeira razão subjacente a estas medidas está mais relacionada com a ideologia do PSD de Passos Coelho do que propriamente com as razões que são apontadas pelo Governo para justificar as "medidas dolorosas". É ideologia. Por muito que se julgue que a ideologia tem menos valor. E é um logro. Não será seguramente com a desvalorização do trabalho que os problemas da economia serão resolvidos. E é uma mentira. O Orçamento de Estado aprovado na generalidade não corta o que deveria ser cortado, as chamadas gorduras - veja-se quanto o Governo de Passos Coelho já gastou em pareceres, estudos, comissões de avaliação, etc. O Orçamento de Estado mais não é do que um atentado ao trabalhador, mais não é do que o primeiro passo para o empobrecimento de quem trabalha.
Entretanto vamos continuar a ouvir que é preciso trabalhar mais, de que vivemos acima das nossas possibilidades e de que é necessário ajustar (cortar) salários. Falácias impingidas por quem nos Governa para nos convencer não daquilo que é bom, mas daquilo que é inevitável. Este é o mesmo Governo que decidiu aplicar um regime que favorece as empresas na distribuição de dividendos. Paradoxos de difícil explicação. Paradoxos próprios da ideologia liberal.
Deste modo, o Governo explica que a competitividade da economia portuguesa, designadamente das empresas nacionais, sofrerá um aumento. Mais uma vez voltamos à frase de Passos Coelho da necessidade de empobrecer o país. Com efeito, é disso que se trata: empobrecimento de quem trabalha, empobrecimento que ganhará uma dimensão ainda mais significativa com os cortes nos subsídios de Natal e de férias. Empobrecimento para quem trabalhou toda uma vida, estabelecendo um contrato com o Estado, e que vê agora esse contrato não ser cumprido, através dos cortes de subsídios para os pensionistas.
Estas medidas dolorosas são justificadas com a necessidade imperiosa de cumprir metas orçamentais e com a necessidade de aumentar a competitividade da economia para que haja um relançamento da economia.
Mas a verdadeira razão subjacente a estas medidas está mais relacionada com a ideologia do PSD de Passos Coelho do que propriamente com as razões que são apontadas pelo Governo para justificar as "medidas dolorosas". É ideologia. Por muito que se julgue que a ideologia tem menos valor. E é um logro. Não será seguramente com a desvalorização do trabalho que os problemas da economia serão resolvidos. E é uma mentira. O Orçamento de Estado aprovado na generalidade não corta o que deveria ser cortado, as chamadas gorduras - veja-se quanto o Governo de Passos Coelho já gastou em pareceres, estudos, comissões de avaliação, etc. O Orçamento de Estado mais não é do que um atentado ao trabalhador, mais não é do que o primeiro passo para o empobrecimento de quem trabalha.
Entretanto vamos continuar a ouvir que é preciso trabalhar mais, de que vivemos acima das nossas possibilidades e de que é necessário ajustar (cortar) salários. Falácias impingidas por quem nos Governa para nos convencer não daquilo que é bom, mas daquilo que é inevitável. Este é o mesmo Governo que decidiu aplicar um regime que favorece as empresas na distribuição de dividendos. Paradoxos de difícil explicação. Paradoxos próprios da ideologia liberal.
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