Todos reconhecemos que o país atravessa uma crise sem precedentes na história recente do país. Mas daí a aceitar este OE que castiga quem trabalha, vai um grande passo. Regressa o peso da inevitabilidade. Tem de ser, dizem-nos até à exaustão.
Os portugueses são duplamente vítimas: são vítimas de governantes irresponsáveis que contribuíram para o fim da agricultura e para a desindustrialização, que promoveram a partidocracia que inventou parcerias público-privadas ruinosas e outros negócios inacreditáveis como as obras desnecessárias, os mesmos políticos que não garantem um sistema de segurança social sustentável, que permitem que a corrupção grasse a olhos vistos, que deitam dinheiro sobre BPNs e submarinos de forma irresponsável. O actual governo não combate estes vícios, prefere atacar o elo mais fraco: os trabalhadores e pensionistas
Os portugueses também são vitimas - tal como outros cidadãos de outros países - da voracidade dos mercados (veja-se a parte do orçamento para pagar juros obscenos) com a conivência da UE, depois de resgates e da total subserviência dos países aos mercados.
Os portugueses são duplamente vitimas: de um sistema que penaliza o trabalho em favor do capital, sistema que enfraquece as democracias e arrasta os cidadãos para o maior retrocesso social das últimas décadas. Um sistema global assente no capitalismo mais selvagem que gera crises atrás de crises, com dimensões cada vez maiores. São vítimas de políticos que tomaram conta do Estado, cegos por interesses em nada consonantes com o interesse geral, onde imperou a inépcia, a irresponsabilidade, a corrupção e a total destruição da ética - pilar da política.
Este OE apenas mostra que o Governo nada faz para inverter os vícios, a partidocracia, os negócios ruinosos que dominam o Estado e que estão a custar tanto aos portugueses. Prefere deleitar-se com a aplicação de receitas falhadas, ignorando o que está errado com as contas do Estado. Os problemas mantém-se, por muito que não queiram convencer do contrário. Pelo caminho destrói-se o Estado Social (considerado por muitos como o alvo a abater) e arruína-se a vida daqueles que contribuem para que o Estado ainda tenha alguma receita. Somos todos números, não mais do que isso.
Os portugueses são duplamente vítimas: são vítimas de governantes irresponsáveis que contribuíram para o fim da agricultura e para a desindustrialização, que promoveram a partidocracia que inventou parcerias público-privadas ruinosas e outros negócios inacreditáveis como as obras desnecessárias, os mesmos políticos que não garantem um sistema de segurança social sustentável, que permitem que a corrupção grasse a olhos vistos, que deitam dinheiro sobre BPNs e submarinos de forma irresponsável. O actual governo não combate estes vícios, prefere atacar o elo mais fraco: os trabalhadores e pensionistas
Os portugueses também são vitimas - tal como outros cidadãos de outros países - da voracidade dos mercados (veja-se a parte do orçamento para pagar juros obscenos) com a conivência da UE, depois de resgates e da total subserviência dos países aos mercados.
Os portugueses são duplamente vitimas: de um sistema que penaliza o trabalho em favor do capital, sistema que enfraquece as democracias e arrasta os cidadãos para o maior retrocesso social das últimas décadas. Um sistema global assente no capitalismo mais selvagem que gera crises atrás de crises, com dimensões cada vez maiores. São vítimas de políticos que tomaram conta do Estado, cegos por interesses em nada consonantes com o interesse geral, onde imperou a inépcia, a irresponsabilidade, a corrupção e a total destruição da ética - pilar da política.
Este OE apenas mostra que o Governo nada faz para inverter os vícios, a partidocracia, os negócios ruinosos que dominam o Estado e que estão a custar tanto aos portugueses. Prefere deleitar-se com a aplicação de receitas falhadas, ignorando o que está errado com as contas do Estado. Os problemas mantém-se, por muito que não queiram convencer do contrário. Pelo caminho destrói-se o Estado Social (considerado por muitos como o alvo a abater) e arruína-se a vida daqueles que contribuem para que o Estado ainda tenha alguma receita. Somos todos números, não mais do que isso.
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