George Soros, o famigerado bilionário, juntamente com noventa economistas e políticos fizeram um apelo, sobre a forma de missiva, à Europa para que encontre soluções. Assim, Soros e os economistas e políticos signatários propõem que a solução passe pela criação de um tesouros europeu, com cobrança de impostos e com receita para que se possa emprestar aos países da Zona Euro.
De facto, a proposta de Soros e dos restantes signatários faz sentido e poderá ser um possível caminho para a Zona Euro. Com efeito, sem uma uniformização fiscal, sem um orçamento de dimensão razoável, sem a mudança da natureza e do BCE e, fundamentalmente, sem um combate às assimetrias que se verificam entre os vários Estados-membros da Zona Euro, o projecto europeu corre o risco de cair. Isto porque o fim da Zona Euro teria consequências indeléveis para a União Europeia.
É evidente que as soluções económicas só serão consolidadas num contexto federalista e é precisamente neste aspecto que paira o maior pessimismo possível. Uma união política, de tipo federalista, é hoje absolutamente utópica. Quem comanda os destinos da Europa é a Alemanha coadjuvada pela França. Os restantes países refugiam-se num silêncio absurdo que compromete as soluções para os problemas. A postura dos vários governos do nosso país têm sido pautada pela mais absoluta subserviência que nos envergonha e que nos condena a todos.
A solução intergovernamental continuará a ser a preferida por uma Europa pouco solidária e que não consegue colocar os egoísmos de cada um de parte. Por conseguinte, a solução apresentada por Soros, mesmo que fosse aplicada, continuaria a padecer do mesmo mal: seria implementada num contexto de desunião e em que quem dita as regras são dois países, deixando os restantes 15 da Zona Euro e os restantes 25 da União Europeia a ver navios.
De facto, a proposta de Soros e dos restantes signatários faz sentido e poderá ser um possível caminho para a Zona Euro. Com efeito, sem uma uniformização fiscal, sem um orçamento de dimensão razoável, sem a mudança da natureza e do BCE e, fundamentalmente, sem um combate às assimetrias que se verificam entre os vários Estados-membros da Zona Euro, o projecto europeu corre o risco de cair. Isto porque o fim da Zona Euro teria consequências indeléveis para a União Europeia.
É evidente que as soluções económicas só serão consolidadas num contexto federalista e é precisamente neste aspecto que paira o maior pessimismo possível. Uma união política, de tipo federalista, é hoje absolutamente utópica. Quem comanda os destinos da Europa é a Alemanha coadjuvada pela França. Os restantes países refugiam-se num silêncio absurdo que compromete as soluções para os problemas. A postura dos vários governos do nosso país têm sido pautada pela mais absoluta subserviência que nos envergonha e que nos condena a todos.
A solução intergovernamental continuará a ser a preferida por uma Europa pouco solidária e que não consegue colocar os egoísmos de cada um de parte. Por conseguinte, a solução apresentada por Soros, mesmo que fosse aplicada, continuaria a padecer do mesmo mal: seria implementada num contexto de desunião e em que quem dita as regras são dois países, deixando os restantes 15 da Zona Euro e os restantes 25 da União Europeia a ver navios.
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