O primeiro-ministro afirmou no Parlamento que o plano de austeridade para a Madeira para se fazer face ao buraco encontrado só será conhecido depois das eleições regionais. Passos Coelho chegou mesmo a sublinhar que terá "falado de mais" sobre o assunto. Reafirma que não é possível que o plano seja conhecido antes das eleições.
Os partidos da oposição não gostaram de ouvir essa impossibilidade. Com efeito, seria importante que os madeirenses conhecessem o seu futuro antes das eleições, mas garantidamente isso não vai acontecer.
Na Madeira, o ainda Presidente da Região Autónoma da Madeira continua a ser igual a si próprio. Na verdade ninguém pode honestamente afirmar que as imagens que vemos da campanha eleitoral do Sr, Jardim são de algum modo uma surpresa. E quem o afirme tem andado seguramente distraído.
O caso da Madeira é sintomático de um país que ou anda desinteressado ou venera quem escolhe para o representar. Neste caso da Madeira, aplica-se a segunda premissa. No âmago de muitos Portugueses, da Madeira e não só, existe a propensão para enaltecer quem é autoritário, quem mostra não saber viver em democracia, quem se comporta como se fosse dono de uma feitoria. Não sei se será masoquismo ou se serão reminiscências do passado. O que sei é que essas escolhas também são responsáveis pela situação deplorável em que nos encontramos.
Os partidos da oposição não gostaram de ouvir essa impossibilidade. Com efeito, seria importante que os madeirenses conhecessem o seu futuro antes das eleições, mas garantidamente isso não vai acontecer.
Na Madeira, o ainda Presidente da Região Autónoma da Madeira continua a ser igual a si próprio. Na verdade ninguém pode honestamente afirmar que as imagens que vemos da campanha eleitoral do Sr, Jardim são de algum modo uma surpresa. E quem o afirme tem andado seguramente distraído.
O caso da Madeira é sintomático de um país que ou anda desinteressado ou venera quem escolhe para o representar. Neste caso da Madeira, aplica-se a segunda premissa. No âmago de muitos Portugueses, da Madeira e não só, existe a propensão para enaltecer quem é autoritário, quem mostra não saber viver em democracia, quem se comporta como se fosse dono de uma feitoria. Não sei se será masoquismo ou se serão reminiscências do passado. O que sei é que essas escolhas também são responsáveis pela situação deplorável em que nos encontramos.
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