Angela Merkel quer menos autonomia para os países que não ultrapassem os valores de 60 do PIB de endividamento e os três por cento de défice. Esta proposta implica a perda de soberania dos Estados pertencentes à Zona Euro. A medida agrada a algumas vozes que acreditam que só desta forma este país que não se sabe Governar entrará na linha. Veja-se o artigo de opinião de hoje no Jornal I, escrito por António Ribeiro Ferreira.
Neste blogue a opinião é outra. Apesar de todos os problemas que o país atravessa, não podemos de deixar de acreditar nele, fazendo concessões de soberania em troca de uma mão cheia de nada.
Além do mais, importar não endeusar a Alemanha que não é o melhor exemplo de pagamento de dívidas e que tem sido um país que, embora seja o maior contribuinte da UE, é também um país que tem beneficiado com a Zona Euro. Este é um facto indiscutível.
Repito que a Zona Euro não estaria a atravessar os problemas das dívidas soberanas se os países não se tivessem de socorrer a banca, a mesma que hoje morde a mão daqueles que a alimentaram e se a Europa se mostrasse mais coesa. Se a Alemanha, a endeusada Alemanha, tivesse reagido atempadamente ao problema grego, o problema não teria estas dimensões.
A solução para os problemas do Euro pode passar por perdas de soberania, designadamente política, mas isto numa Zona Euro em que 17 países possam de facto participar e não através da transformação daqueles que hoje estão em posição mais fragilizada em protectorados da Alemanha. A Zona Euro poderá funcionar se existir um orçamento digno desse nome, se existir uniformização fiscal, harmonização das economias e dos sistemas sociais. A Zona Euro necessita de deixar de se submeter aos mais acérrimo neoliberalismo. Nada disto será possível com Merkel. A propósito, Sarkozy sofreu um revês eleitoral que o afasta cada vez mais da reeleição. Sinais de que ninguém estará satisfeito com as actuais lideranças.
Neste blogue a opinião é outra. Apesar de todos os problemas que o país atravessa, não podemos de deixar de acreditar nele, fazendo concessões de soberania em troca de uma mão cheia de nada.
Além do mais, importar não endeusar a Alemanha que não é o melhor exemplo de pagamento de dívidas e que tem sido um país que, embora seja o maior contribuinte da UE, é também um país que tem beneficiado com a Zona Euro. Este é um facto indiscutível.
Repito que a Zona Euro não estaria a atravessar os problemas das dívidas soberanas se os países não se tivessem de socorrer a banca, a mesma que hoje morde a mão daqueles que a alimentaram e se a Europa se mostrasse mais coesa. Se a Alemanha, a endeusada Alemanha, tivesse reagido atempadamente ao problema grego, o problema não teria estas dimensões.
A solução para os problemas do Euro pode passar por perdas de soberania, designadamente política, mas isto numa Zona Euro em que 17 países possam de facto participar e não através da transformação daqueles que hoje estão em posição mais fragilizada em protectorados da Alemanha. A Zona Euro poderá funcionar se existir um orçamento digno desse nome, se existir uniformização fiscal, harmonização das economias e dos sistemas sociais. A Zona Euro necessita de deixar de se submeter aos mais acérrimo neoliberalismo. Nada disto será possível com Merkel. A propósito, Sarkozy sofreu um revês eleitoral que o afasta cada vez mais da reeleição. Sinais de que ninguém estará satisfeito com as actuais lideranças.
Comentários