Os últimos meses - os mesmos em que o Governo é o de Passos Coelho - têm sido pródigos em aumentos de impostos e na criação de taxas e sobretaxas. Segundo este Governo, o rumo passa pelo aumento da carga fiscal e quando se fala em redução de despesa, é a despesa social a visada.
Todavia, é o aumento da carga fiscal que entusiasma os membros do Governo e pelos vistos não só. À boleia desta orgia fiscal, não é que surge agora o bastonário da Ordem dos Médicos a propor um imposto sobre a fast food.
Segundo este digníssimo bastonário, o imposto não só significaria mais receita para o Estado, no sentido de financiar o Sistema Nacional de Saúde, como mostra que a alternativa aos cortes na área da Saúde deve passar por este género de expedientes. Mais um que sucumbiu à orgia fiscal.
A medida não escandalizará todos. Dir-se-á que esta também seria uma forma de se combater doenças relacionadas com a má alimentação, numa espécie de vertigem controladora dos hábitos dos cidadãos ineptos que não sabem fazer as suas escolhas. Esta perspectiva não é propriamente surpreendente. Há quem advogue que o Estado deve ter um papel mais activo na escolha dos cidadãos, condicionando-as ou mesmo proibindo-as. Salvos poucas excepções, esta perspectiva pode abrir uma caixa de pandora e revelar-se assustadora.
De qualquer modo, a orgia fiscal está para ficar, não obstante as vozes críticas de membros do PSD, desde Marques Mendes, Ferreira Leite, Vasco Graça Moura, Marcelo Rebelo de Sousa e mais recentemente Rui Rio.
Todavia, é o aumento da carga fiscal que entusiasma os membros do Governo e pelos vistos não só. À boleia desta orgia fiscal, não é que surge agora o bastonário da Ordem dos Médicos a propor um imposto sobre a fast food.
Segundo este digníssimo bastonário, o imposto não só significaria mais receita para o Estado, no sentido de financiar o Sistema Nacional de Saúde, como mostra que a alternativa aos cortes na área da Saúde deve passar por este género de expedientes. Mais um que sucumbiu à orgia fiscal.
A medida não escandalizará todos. Dir-se-á que esta também seria uma forma de se combater doenças relacionadas com a má alimentação, numa espécie de vertigem controladora dos hábitos dos cidadãos ineptos que não sabem fazer as suas escolhas. Esta perspectiva não é propriamente surpreendente. Há quem advogue que o Estado deve ter um papel mais activo na escolha dos cidadãos, condicionando-as ou mesmo proibindo-as. Salvos poucas excepções, esta perspectiva pode abrir uma caixa de pandora e revelar-se assustadora.
De qualquer modo, a orgia fiscal está para ficar, não obstante as vozes críticas de membros do PSD, desde Marques Mendes, Ferreira Leite, Vasco Graça Moura, Marcelo Rebelo de Sousa e mais recentemente Rui Rio.
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