Mais uma semana decisiva para Grécia. O suspense repete-se ao longo de quase dois anos, derrocada atrás de derrocada, procura-se reerguer um país incapaz de voltar a ter um crescimento conducente ao pagamento dos seus compromissos.
Estou convencida que ainda não será desta que a Grécia entrará em incumprimento. Países como a Alemanha não beneficiariam de um hipotético incumprimento da Grécia com resultados negativos para a banca alemã. No entanto fica-se com a sensação de que tudo não passa de um adiar de um destino por todos adivinhado - o incumprimento. Ainda assim, percebe-se que a Alemanha equaciona a possibilidade de se ter de proceder a uma reestruturação da dívida grega. Seria preferível evitá-la, na óptica da Alemanha, mas o cenário se mantiver, a Grécia não terá outra alternativa.
A situação grega torna-se ainda mais intrincada num contexto em que se avizinham problemas graves noutros países como o caso de Espanha e de Itália. Nessas circunstâncias já se percebeu que não há dinheiro que chegue para socorrer a quarta e a terceira maiores economias da Zona Euro. Discute-se a possibilidade do alargamento do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira. Mantém-se a mesma ortodoxia que tem alimentado o estertor da Europa. Quanto a isso, nada muda. E dificilmente mudará, mantendo-se estes mesmos intervenientes.
Estou convencida que ainda não será desta que a Grécia entrará em incumprimento. Países como a Alemanha não beneficiariam de um hipotético incumprimento da Grécia com resultados negativos para a banca alemã. No entanto fica-se com a sensação de que tudo não passa de um adiar de um destino por todos adivinhado - o incumprimento. Ainda assim, percebe-se que a Alemanha equaciona a possibilidade de se ter de proceder a uma reestruturação da dívida grega. Seria preferível evitá-la, na óptica da Alemanha, mas o cenário se mantiver, a Grécia não terá outra alternativa.
A situação grega torna-se ainda mais intrincada num contexto em que se avizinham problemas graves noutros países como o caso de Espanha e de Itália. Nessas circunstâncias já se percebeu que não há dinheiro que chegue para socorrer a quarta e a terceira maiores economias da Zona Euro. Discute-se a possibilidade do alargamento do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira. Mantém-se a mesma ortodoxia que tem alimentado o estertor da Europa. Quanto a isso, nada muda. E dificilmente mudará, mantendo-se estes mesmos intervenientes.
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