O impasse dentro da Zona Euro, alternado com a aplicação de medidas tímidas, gerou um problema de estabilidade e de confiança. Os principais líderes europeus têm-se desdobrado em declarações que pretendem inverter o problema de estabilidade, designadamente no que diz respeito à Grécia e à sua mais do que provável falência.
A receita é invariavelmente a mesma: austeridade para colocar as contas públicas em ordem, sem consideração pelo crescimento económico. A ideia é primeiro a consolidação das contas públicas, com redução do défice e da dívida e depois o crescimento económico. O resultado tem sido desastroso para a Grécia que se vê a braços com a impossibilidade de atingir as metas a que se propôs, impossibilidade essa que também se justifica com a contracção da economia grega, na ordem dos 5 por cento.
Portugal tudo faz para ser o bom aluno, o aluno que no passado se portou mal e que se procura redimir. Segue cegamente a receita do desastre, tudo fazendo para evitar um colapso do sistema financeiro, preservando a solidez da banca alemã e francesa.
Pelo caminho, as vítimas amontoam-se. A austeridade está a matar a economia, o emprego começa a ser uma raridade, a pobreza aumenta e o retrocesso social é uma evidência a cada dia que passa.
O impasse está para durar, como se vê pelas eurobonds. E em Portugal, o primeiro-ministro mostra a política da subserviência em todo o seu esplendor. Por cá até é apologista da solução eurobonds, perto de Merkel já não. Ainda nos faz o favor de mostrar tristes episódios em que repete exactamente o que já fora dito pela chanceler alemã.
A receita é invariavelmente a mesma: austeridade para colocar as contas públicas em ordem, sem consideração pelo crescimento económico. A ideia é primeiro a consolidação das contas públicas, com redução do défice e da dívida e depois o crescimento económico. O resultado tem sido desastroso para a Grécia que se vê a braços com a impossibilidade de atingir as metas a que se propôs, impossibilidade essa que também se justifica com a contracção da economia grega, na ordem dos 5 por cento.
Portugal tudo faz para ser o bom aluno, o aluno que no passado se portou mal e que se procura redimir. Segue cegamente a receita do desastre, tudo fazendo para evitar um colapso do sistema financeiro, preservando a solidez da banca alemã e francesa.
Pelo caminho, as vítimas amontoam-se. A austeridade está a matar a economia, o emprego começa a ser uma raridade, a pobreza aumenta e o retrocesso social é uma evidência a cada dia que passa.
O impasse está para durar, como se vê pelas eurobonds. E em Portugal, o primeiro-ministro mostra a política da subserviência em todo o seu esplendor. Por cá até é apologista da solução eurobonds, perto de Merkel já não. Ainda nos faz o favor de mostrar tristes episódios em que repete exactamente o que já fora dito pela chanceler alemã.
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