Sem soluções, apostados na cegueira ideológica do neoliberalismo, os principais líderes europeus assistem ao desmoronamento do sonho europeu. E porquê? Porque reagiram tardia e erradamente aos problemas que surgiram na Grécia. Graças ao dinheiro deita-se por terra um dos projectos mais ambiciosos do mundo.
Com efeito, ainda antes da crise das dívidas soberanas a Europa dava sinais de tibieza. Raras foram as vezes em que se falou a uma só voz; as decisões foram amiúde tomadas à revelia dos cidadãos; a Europa transformou-se numa tecnocracia; a Europa nunca soube aproveitar a oportunidade de se tornar um exemplo para o mundo, adoptando medidas inspiradas no neoclassicismo económico que redundaram numa Zona Euro mal construída e a Europa nunca foi capaz de se livrar da liderança de um ou dois países deitando por terra a premissa de união. Finalmente, a Europa abandonou uma das bases da sua construção e também uma das suas finalidades: a solidariedade.
O resultado está à vista: países à beira da falência, o ressurgimento do desdém dos alegadamente mais poderosos face aos que se encontram em posição mais fragilizada, egoísmos e ódios.
Em poucos meses todo o sonho europeu é claramente posto em causa. Repito aquilo que tenho insistido em dizer neste mesmo espaço: a forma como se tem tratado o povo Grego, constitui uma vergonha a todos os títulos, mostrando igualmente que os problemas que outrora assolaram a Europa não desapareceram como se poderia pensar.
Com efeito, ainda antes da crise das dívidas soberanas a Europa dava sinais de tibieza. Raras foram as vezes em que se falou a uma só voz; as decisões foram amiúde tomadas à revelia dos cidadãos; a Europa transformou-se numa tecnocracia; a Europa nunca soube aproveitar a oportunidade de se tornar um exemplo para o mundo, adoptando medidas inspiradas no neoclassicismo económico que redundaram numa Zona Euro mal construída e a Europa nunca foi capaz de se livrar da liderança de um ou dois países deitando por terra a premissa de união. Finalmente, a Europa abandonou uma das bases da sua construção e também uma das suas finalidades: a solidariedade.
O resultado está à vista: países à beira da falência, o ressurgimento do desdém dos alegadamente mais poderosos face aos que se encontram em posição mais fragilizada, egoísmos e ódios.
Em poucos meses todo o sonho europeu é claramente posto em causa. Repito aquilo que tenho insistido em dizer neste mesmo espaço: a forma como se tem tratado o povo Grego, constitui uma vergonha a todos os títulos, mostrando igualmente que os problemas que outrora assolaram a Europa não desapareceram como se poderia pensar.
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