O Governo prepara-se para efectuar cortes na despesa pública. O peso do Estado na economia é demasiado pesado, dizem-nos. Resta saber que parte da despesa pública vai sofrer os cortes.
É evidente que o Estado não pode continuar a gastar - permanentemente - acima das suas reais possibilidades. O défice tem de ser combatido, embora o timing desse combate seja duvidoso e a própria directora-geral do FMI tenha alertado para os perigos dos cortes na despesa pública. E é igualmente evidente que o Estado português pode fazer cortes sem tocar nas suas funções sociais, mantendo o Estado Social intacto e consolidado. Só esta frase fará muitos dos nossos concidadãos espumar de raiva.
A reestruturação das dívidas relacionadas com as parcerias público-privadas, os cortes nas empresas públicas, nos luxos, nos vícios, na partidocracia, no pagamento milionário a empresas consultoras, as negociatas com empresas privadas para a prestação de serviços públicos e que lesam o Estado em muitos milhões de euros, a eficácia da Justiça e a melhoria dos serviços públicos deveriam ser os alvos a atacar.
Não será mais uma vez esse o caso. O Governo e o partido a quem pertence têm dois problemas: um é ideológico que os leva à mais incrível cegueira e o outro prende-se com interesses alheios ao interesse geral.
Por conseguinte, os cortes vão incidir sobre o Estado Social com a transformação da sua natureza. A ávida procura de receita incide sobre a taxação dos que menos têm, até porque a classe média portuguesa, a este ritmo, acabará por desaparecer. Insiste-se em taxar os rendimentos do trabalho, deixando de lado os rendimentos do capital.
É evidente que o Estado não pode continuar a gastar - permanentemente - acima das suas reais possibilidades. O défice tem de ser combatido, embora o timing desse combate seja duvidoso e a própria directora-geral do FMI tenha alertado para os perigos dos cortes na despesa pública. E é igualmente evidente que o Estado português pode fazer cortes sem tocar nas suas funções sociais, mantendo o Estado Social intacto e consolidado. Só esta frase fará muitos dos nossos concidadãos espumar de raiva.
A reestruturação das dívidas relacionadas com as parcerias público-privadas, os cortes nas empresas públicas, nos luxos, nos vícios, na partidocracia, no pagamento milionário a empresas consultoras, as negociatas com empresas privadas para a prestação de serviços públicos e que lesam o Estado em muitos milhões de euros, a eficácia da Justiça e a melhoria dos serviços públicos deveriam ser os alvos a atacar.
Não será mais uma vez esse o caso. O Governo e o partido a quem pertence têm dois problemas: um é ideológico que os leva à mais incrível cegueira e o outro prende-se com interesses alheios ao interesse geral.
Por conseguinte, os cortes vão incidir sobre o Estado Social com a transformação da sua natureza. A ávida procura de receita incide sobre a taxação dos que menos têm, até porque a classe média portuguesa, a este ritmo, acabará por desaparecer. Insiste-se em taxar os rendimentos do trabalho, deixando de lado os rendimentos do capital.
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