Depois do susto com a Itália, a Zona Euro, leia-se a Alemanha, dá alguns sinais de mudança, designadamente no que diz respeito a uma possibilidade da redução das taxas de juro dos empréstimos do chamado fundo de socorro e fala-se igualmente na possibilidade de um prolongamento dos prazos. O receio de contágio a países como Itália e Espanha assustou a Zona Euro.
Falta perceber se haverá um avanço em medidas como a criação das e-bonds, o que permitiria à Europa deixar de estar sob o jugo dos mercados. Estes sinais de alguma abertura são apenas isso sinais ténues.
A tempestade do outro lado do oceano - EUA - começa a inquietar o mundo. É necessário uma acordo entre Republicanos e a Administração Obama, acordo esse fundamental para acalmar a também difícil situação americana.
O capitalismo financeiro o mesmo que tem subjugado o Estados e que relegou o sistema produtivo para segundo plano continua a fazer estragos. A especulação que grassou na última década não cessa de aumentar e nem a crise colossal de 2008 produziu efeitos no sentido de uma aprendizagem da classe política.
Apesar destes mais recentes sinais, a Europa continua à deriva. Com efeito, com uma senhora como Angela Merkel ao leme, não se podia esperar outra coisa.
Hoje o ministro das finanças holandês admite a possibilidade de um default da Grécia. Em Portugal, os principais responsáveis políticos insistem em não aprender com os erros dos outros, cegos por uma ideologia caduca. Ao invés de se procurar ganhar vantagem nas negociações, tomando a iniciativa, deixa-se que sejam os credores a negociar essa possibilidade. Por conseguinte, vamos sair novamente lesados, encolhidos, assumindo que somos uma espécie de colónia de Bruxelas.
Quanto à mais do que necessária auditoria à dívida, não se assistem a movimentos nesse sentido. Poder-se-ia esperar que os cidadãos tomassem a iniciativa, mas não é isso que vai acontecer.
A democracia sai cada vez mais a perder. Nem sequer temos direito a saber que dívida é esta? Para que foi contraída, com que contornos, para pagar o quê; quem a contraiu. A dívida é toda ela legítima? Não há vontade política de o fazer, talvez porque se o fizesse, muita coisa viria a lume e muitos políticos se queimariam. Porém, é a democracia que sai todos os dias mais chamuscada.
Os cidadãos esses continuam agarrados à mais inefável letargia, confiantes que se poderá pagar uma dívida impagável, agarrados à esperança do novo Governo poder operar um milagre; cidadãos distraídos, que depositam a sua confiança em quem defende a mesma ideologia que nos trouxe à crise e, mais grave, os mesmos que defendem as soluções esgotadas e contraproducentes da austeridade como a panaceia para todos os males.
Falta perceber se haverá um avanço em medidas como a criação das e-bonds, o que permitiria à Europa deixar de estar sob o jugo dos mercados. Estes sinais de alguma abertura são apenas isso sinais ténues.
A tempestade do outro lado do oceano - EUA - começa a inquietar o mundo. É necessário uma acordo entre Republicanos e a Administração Obama, acordo esse fundamental para acalmar a também difícil situação americana.
O capitalismo financeiro o mesmo que tem subjugado o Estados e que relegou o sistema produtivo para segundo plano continua a fazer estragos. A especulação que grassou na última década não cessa de aumentar e nem a crise colossal de 2008 produziu efeitos no sentido de uma aprendizagem da classe política.
Apesar destes mais recentes sinais, a Europa continua à deriva. Com efeito, com uma senhora como Angela Merkel ao leme, não se podia esperar outra coisa.
Hoje o ministro das finanças holandês admite a possibilidade de um default da Grécia. Em Portugal, os principais responsáveis políticos insistem em não aprender com os erros dos outros, cegos por uma ideologia caduca. Ao invés de se procurar ganhar vantagem nas negociações, tomando a iniciativa, deixa-se que sejam os credores a negociar essa possibilidade. Por conseguinte, vamos sair novamente lesados, encolhidos, assumindo que somos uma espécie de colónia de Bruxelas.
Quanto à mais do que necessária auditoria à dívida, não se assistem a movimentos nesse sentido. Poder-se-ia esperar que os cidadãos tomassem a iniciativa, mas não é isso que vai acontecer.
A democracia sai cada vez mais a perder. Nem sequer temos direito a saber que dívida é esta? Para que foi contraída, com que contornos, para pagar o quê; quem a contraiu. A dívida é toda ela legítima? Não há vontade política de o fazer, talvez porque se o fizesse, muita coisa viria a lume e muitos políticos se queimariam. Porém, é a democracia que sai todos os dias mais chamuscada.
Os cidadãos esses continuam agarrados à mais inefável letargia, confiantes que se poderá pagar uma dívida impagável, agarrados à esperança do novo Governo poder operar um milagre; cidadãos distraídos, que depositam a sua confiança em quem defende a mesma ideologia que nos trouxe à crise e, mais grave, os mesmos que defendem as soluções esgotadas e contraproducentes da austeridade como a panaceia para todos os males.
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