O Governo pondera reduzir ainda mais as indemnizações por despedimento. Agora fala-se em 10 dias. Mais uma vez ninguém se pode dizer particularmente surpreendido com mais esta intenção do Governo de Passos Coelho, afinal de contas esta medida à semelhança de outras inscreve-se na ideologia seguida pelo agora primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Na verdade, a redução do Estado Social e a alteração profunda da sua filosofia a par da flexibilização dos despedimentos e cortes nos direitos dos trabalhadores são o cerne da ideologia em questão. Por conseguinte, ninguém pode honestamente afirmar que se sente surpreendido.
Segundo o Governo existem várias razões que justificam os cortes em questão. Uma delas prende-se com imposições da Troika, a outra está relacionada, paradoxalmente, com o combate ao desemprego e, finalmente, existe a necessidade, segundo o Governo, de nos aproximarmos dos parceiros europeus.
Quando às imposições da Troika, já se percebeu que o Governo pretende ir ainda mais longe. No que diz respeito à importância de se combater o desemprego, reduzindo as indemnizações o argumento é risível - trata-se de mais uma falácia, quando na realidade o desemprego até pode subir na precisa medida em que existem menos obstáculos para o despedimento. Finalmente, o argumento mais incrível prende-se com a necessidade de nos aproximarmos dos parceiros europeus. Falta dizer que essa aproximação cai por terra no que toca aos salários reais.
Em suma, o Governo, preso a uma ideologia que despreza o emprego e que condenou o mundo a um atraso inimaginável, responsável por uma das piores crises dos últimos oitenta anos, caminha a passos largos para uma aproximação à China e não à Europa, como afirma. Contrariamente ao que se possa pensar, a ideologia ainda tem peso e resta saber se quem votou nestes senhores estava plenamente consciente da ideologia que os mesmos advogam.
Na verdade, a redução do Estado Social e a alteração profunda da sua filosofia a par da flexibilização dos despedimentos e cortes nos direitos dos trabalhadores são o cerne da ideologia em questão. Por conseguinte, ninguém pode honestamente afirmar que se sente surpreendido.
Segundo o Governo existem várias razões que justificam os cortes em questão. Uma delas prende-se com imposições da Troika, a outra está relacionada, paradoxalmente, com o combate ao desemprego e, finalmente, existe a necessidade, segundo o Governo, de nos aproximarmos dos parceiros europeus.
Quando às imposições da Troika, já se percebeu que o Governo pretende ir ainda mais longe. No que diz respeito à importância de se combater o desemprego, reduzindo as indemnizações o argumento é risível - trata-se de mais uma falácia, quando na realidade o desemprego até pode subir na precisa medida em que existem menos obstáculos para o despedimento. Finalmente, o argumento mais incrível prende-se com a necessidade de nos aproximarmos dos parceiros europeus. Falta dizer que essa aproximação cai por terra no que toca aos salários reais.
Em suma, o Governo, preso a uma ideologia que despreza o emprego e que condenou o mundo a um atraso inimaginável, responsável por uma das piores crises dos últimos oitenta anos, caminha a passos largos para uma aproximação à China e não à Europa, como afirma. Contrariamente ao que se possa pensar, a ideologia ainda tem peso e resta saber se quem votou nestes senhores estava plenamente consciente da ideologia que os mesmos advogam.
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