A eleição de António José Seguro poderá representar um novo ciclo para o Partido Socialista, depois de largos anos de liderança de José Sócrates. O Partido Socialista estagnou ideologicamente e transformou-se num partido ainda mais hermético durante a liderança de José Sócrates. A unanimidade e o conformismo reinaram durante estes anos de liderança e governação de José Sócrates.
O PS precisa de se reencontrar, sob pena de perder apoios e relevância política. Num contexto de manifestas dificuldades económico-financeiras e sob pressão de um eleitorado de costas viradas para a política, José António Seguro tem agora uma oportunidade de criar as condições necessárias para o seu partido virar a página.
Desde logo, o Partido Socialista precisa de se reencontrar ideologicamente. As aproximações, nos últimos anos, a uma espécie de terceira via disfarçada de pragmatismo apenas contribuíram para a descaracterização ideológica do partido. Hoje não faltam bandeiras ao partido, a começar na defesa do Estado Social. Esta deve ser a maior bandeira do partido.
José António Seguro já mencionou as prioridades e entre elas está a referência à defesa do Estado Social e dos direitos dos trabalhadores, com particular ênfase para os mais jovens. De igual modo, Seguro elegeu o combate à corrupção como outra prioridade. A ver vamos, como é que vai lidar com os interesses do próprio partido.
Seja como for, abre-se uma nova janela de oportunidade para o Partido Socialista - que se deve distanciar do pesado legado de José Sócrates -, espera-se, para o bem da democracia portuguesa, que José António Seguro saiba aproveitar esta oportunidade.
O PS precisa de se reencontrar, sob pena de perder apoios e relevância política. Num contexto de manifestas dificuldades económico-financeiras e sob pressão de um eleitorado de costas viradas para a política, José António Seguro tem agora uma oportunidade de criar as condições necessárias para o seu partido virar a página.
Desde logo, o Partido Socialista precisa de se reencontrar ideologicamente. As aproximações, nos últimos anos, a uma espécie de terceira via disfarçada de pragmatismo apenas contribuíram para a descaracterização ideológica do partido. Hoje não faltam bandeiras ao partido, a começar na defesa do Estado Social. Esta deve ser a maior bandeira do partido.
José António Seguro já mencionou as prioridades e entre elas está a referência à defesa do Estado Social e dos direitos dos trabalhadores, com particular ênfase para os mais jovens. De igual modo, Seguro elegeu o combate à corrupção como outra prioridade. A ver vamos, como é que vai lidar com os interesses do próprio partido.
Seja como for, abre-se uma nova janela de oportunidade para o Partido Socialista - que se deve distanciar do pesado legado de José Sócrates -, espera-se, para o bem da democracia portuguesa, que José António Seguro saiba aproveitar esta oportunidade.
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