As consequências do entendimento da República Portuguesa e o FMI e a Comissão Europeia são óbvias. Trata-se afinal de um conjunto de medidas que visam aumentar a receita enquanto se corta na despesa. Todavia, existem consequências eventualmente menos evidentes: o corte espelha-se na redução do investimento essencial ao desenvolvimento do país. Esta é uma consequência dramática para uma economia que precisa desesperadamente de crescer. Sem uma aposta, através do investimento, em áreas como a ciência e a tecnologia, designadamente na produção de bens transaccionáveis, o desenvolvimento do país continuará adiado.
De igual modo, vai-se assistir ao desmantelamento da economia portuguesa e a abertura de sectores a capital estrangeiro. Com as evidentes dificuldades de financiamento e as dificuldades que as empresas portuguesas sentem, a compra de empresas do Estado ou com parte do capital nas mãos do Estado serão vendidas ao estrangeiro. Ora, o país perde também neste particular.
Por fim, importa referir o enfraquecimento e paulatino desaparecimento do Estado Social como o conhecemos, sendo substituído por um conceito que anula a filosofia do Estado Social. Esta é a altura ideal para se proceder a esse aniquilamento. A crise assim o justifica, dir-se-á.
A tese da inevitabilidade continua a fazer o seu caminho, com as consequências acima citadas. Ou é isto ou a bancarrota. Qualquer alternativa é invariavelmente vista como uma espécie de sacrilégio.
De igual modo, vai-se assistir ao desmantelamento da economia portuguesa e a abertura de sectores a capital estrangeiro. Com as evidentes dificuldades de financiamento e as dificuldades que as empresas portuguesas sentem, a compra de empresas do Estado ou com parte do capital nas mãos do Estado serão vendidas ao estrangeiro. Ora, o país perde também neste particular.
Por fim, importa referir o enfraquecimento e paulatino desaparecimento do Estado Social como o conhecemos, sendo substituído por um conceito que anula a filosofia do Estado Social. Esta é a altura ideal para se proceder a esse aniquilamento. A crise assim o justifica, dir-se-á.
A tese da inevitabilidade continua a fazer o seu caminho, com as consequências acima citadas. Ou é isto ou a bancarrota. Qualquer alternativa é invariavelmente vista como uma espécie de sacrilégio.
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