Numa lógica de forte desincentivo à utilização dos transportes públicos, o Governo decidiu aumentar dos bilhetes e dos passes. Segundo o Executivo, o aumento já estava previsto no memorando da troika, embora o memorando não estipule aumentos de 15 a 25 por cento. Recordemos que se trata do mesmo Governo que anunciou querer ir mais longe do que a dita troika,
Ora, outra das razões apontadas pelo Executivo para justificar estes aumentos prende-se com as dificuldades das empresas de transportes colectivos. Os "buracos" são colossais e o utilizador deve cobrir esses buracos. Resta saber se não existirão outras razões que explicam as dificuldades financeiras da empresas, razões que se prendem com má gestão ou até com excessos de outra natureza.
A lógica das dificuldades financeiras cai por terra quando se trata da empresa concessionária do comboio da ponte 25 de Abril - uma "parceria público-privada" que não é conhecida pelas suas dificuldades financeiras, até porque nos últimos anos recebeu compensações de largos milhões de euros de todos os contribuintes, para além de praticar preços exorbitantes pelos seus serviços, prejudicando novamente quem mora na margem sul do Tejo.
Desengane-se quem pensa que as medidas são prejudiciais para apenas alguns. Nesta equação perdemos todos. Um país que desinveste nos seus transportes públicos perdeu por completo qualquer visão estratégica de futuro.
Ora, outra das razões apontadas pelo Executivo para justificar estes aumentos prende-se com as dificuldades das empresas de transportes colectivos. Os "buracos" são colossais e o utilizador deve cobrir esses buracos. Resta saber se não existirão outras razões que explicam as dificuldades financeiras da empresas, razões que se prendem com má gestão ou até com excessos de outra natureza.
A lógica das dificuldades financeiras cai por terra quando se trata da empresa concessionária do comboio da ponte 25 de Abril - uma "parceria público-privada" que não é conhecida pelas suas dificuldades financeiras, até porque nos últimos anos recebeu compensações de largos milhões de euros de todos os contribuintes, para além de praticar preços exorbitantes pelos seus serviços, prejudicando novamente quem mora na margem sul do Tejo.
Desengane-se quem pensa que as medidas são prejudiciais para apenas alguns. Nesta equação perdemos todos. Um país que desinveste nos seus transportes públicos perdeu por completo qualquer visão estratégica de futuro.
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