No turbilhão da crise da dívida soberana, existem questões que exigem respostas: que dívida é esta de que tanto se fala? Com que contornos foi criada essa dívida? Para quê? Qual o montante em causa? A quem devemos?
Estas perguntas só terão uma resposta cabal se for feita uma auditoria à dívida. As petições entretanto elaboradas não surtem o efeito desejado e é visível que não existe vontade política para que essa auditoria seja feita.
Por conseguinte, nenhum de nós sabe bem o que está a pagar, apenas nos são exigidos sacrifícios atrás de sacrifícios para uma utópica resolução do problema da dívida soberana. Em democracia exige-se que os cidadãos tenham acesso a toda a informação, muito em particular numa questão tão difícil quanto esta. Vamos pagar, ou melhor vamos pagando, sem saber sequer se toda esta dívida é legítima.
Uma auditoria só será efectuada se os cidadãos se mobilizarem nesse sentido. O peso da pretensa inevitabilidade inerente às medidas de austeridade impõem mais do que nunca que se conheça os contornos desta dívida. O peso da pretensa inevitabilidade não pode contribuir para o agravamento de estado de letargia dos cidadãos. Em democracia exige-se mais e, apesar de todos os ataques ao sistema democrático, ainda vivemos em democracia. Precisamos de reforçar a democracia participativa, a exigência de uma auditoria à dívida seria uma bom começo.
Estas perguntas só terão uma resposta cabal se for feita uma auditoria à dívida. As petições entretanto elaboradas não surtem o efeito desejado e é visível que não existe vontade política para que essa auditoria seja feita.
Por conseguinte, nenhum de nós sabe bem o que está a pagar, apenas nos são exigidos sacrifícios atrás de sacrifícios para uma utópica resolução do problema da dívida soberana. Em democracia exige-se que os cidadãos tenham acesso a toda a informação, muito em particular numa questão tão difícil quanto esta. Vamos pagar, ou melhor vamos pagando, sem saber sequer se toda esta dívida é legítima.
Uma auditoria só será efectuada se os cidadãos se mobilizarem nesse sentido. O peso da pretensa inevitabilidade inerente às medidas de austeridade impõem mais do que nunca que se conheça os contornos desta dívida. O peso da pretensa inevitabilidade não pode contribuir para o agravamento de estado de letargia dos cidadãos. Em democracia exige-se mais e, apesar de todos os ataques ao sistema democrático, ainda vivemos em democracia. Precisamos de reforçar a democracia participativa, a exigência de uma auditoria à dívida seria uma bom começo.
Comentários