A necessidade de arrumar a casa é inquestionável. O país tem funcionado com excessos e alimentado vícios, tornando não só a despesa mais onerosa, assim como inviabilizando o funcionamento mais adequado do país.
O Governo prontificou-se a arrumar a casa, mas como é evidente esse arrumação passará pela redução da despesa e aumento da receita com claro prejuízo para os cidadãos, designadamente para a classe média. De que forma é que se compreende a assumpção de que os sacrifícios devem ser justamente repartidos por todos, mas na prática as grandes empresas e a banca que paga 4 por cento de IRS ficam de fora?
A ver vamos se a redução do número de autarquias será uma realidade, embora o memorando indique essa necessidade, não se esperam grandes mudanças a esse nível.
Por outro lado, para arrumar a casa, urge que se ponha um ponto final à promiscuidade entre poder político e poder económico. Não só pelas razões evidentes, mas sobretudo neste país os grandes negócios - os mais seguros e rentáveis - são feitos com o Estado, veja-se o caso das PPP'S (Parecerias Público-Privadas). Assim, não se estará seguramente à espera que os empresários arrisquem outras áreas de negócio, quando os negócios com o Estado são tão apelativos.
Paralelamente, a necessidade de se renegociar as famigeradas PPP's é imperiosa.
Não se arruma a casa, empobrecendo o país, atacando uma classe média em vias de extinção. Não se arruma a casa atacando o Estado Social. Nem tão pouco se arruma a casa, apostando num pequeno espaço dessa casa, frequentada pela casta do costume, deixando o resto apodrecer.
O país precisa de arrumar a casa e simultaneamente apostar no crescimento económico, apesar de todos os óbices. Sem alcançar estes objectivos, o desenvolvimento do país será sempre uma miragem.
O Governo prontificou-se a arrumar a casa, mas como é evidente esse arrumação passará pela redução da despesa e aumento da receita com claro prejuízo para os cidadãos, designadamente para a classe média. De que forma é que se compreende a assumpção de que os sacrifícios devem ser justamente repartidos por todos, mas na prática as grandes empresas e a banca que paga 4 por cento de IRS ficam de fora?
A ver vamos se a redução do número de autarquias será uma realidade, embora o memorando indique essa necessidade, não se esperam grandes mudanças a esse nível.
Por outro lado, para arrumar a casa, urge que se ponha um ponto final à promiscuidade entre poder político e poder económico. Não só pelas razões evidentes, mas sobretudo neste país os grandes negócios - os mais seguros e rentáveis - são feitos com o Estado, veja-se o caso das PPP'S (Parecerias Público-Privadas). Assim, não se estará seguramente à espera que os empresários arrisquem outras áreas de negócio, quando os negócios com o Estado são tão apelativos.
Paralelamente, a necessidade de se renegociar as famigeradas PPP's é imperiosa.
Não se arruma a casa, empobrecendo o país, atacando uma classe média em vias de extinção. Não se arruma a casa atacando o Estado Social. Nem tão pouco se arruma a casa, apostando num pequeno espaço dessa casa, frequentada pela casta do costume, deixando o resto apodrecer.
O país precisa de arrumar a casa e simultaneamente apostar no crescimento económico, apesar de todos os óbices. Sem alcançar estes objectivos, o desenvolvimento do país será sempre uma miragem.
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