Continuam a fazer das suas. Agora ameaçam bloquear o novo pacote de "ajuda" à Grécia, estimado em 85 mil milhões de euros. Embora a banca alemã e francesa se mostrem disponíveis para proceder a uma extensão do prazo de pagamento, as agências de rating ameaçam bloquear esta possibilidade.
É curioso continuar a assistir à cegueira da Comissão Europeia. Depois da notícia do comportamento necrófago das agências de notação financeira, os responsáveis europeus surgem em catadupa a dar justificações com o objectivo de atenuar os ímpetos das ditas agências. Entre as agências de rating e os tecnocratas de Bruxelas, é a democracia que vai perdendo a cada dia que passa.
Por cá, age-se como se nada disto se passasse. Existe uma inacção colectiva, uma espécie de letargia que se sendo recorrente, se agudizou nos últimos meses. Espera-se que o nosso caminho seja diferente do da Grécia. De resto, pouco interessa saber que dívida é esta de que tanto se fala. Será toda ela legítima?
A História, porém, vai certamente sublinhar o período de tempo em que os políticos debilitaram a democracia, primeiro para salvar o sector financeiro, depois para lhes fazer todas as vontades. Os cidadãos esses são cada vez mais meros peões num jogo distorcido.
É curioso continuar a assistir à cegueira da Comissão Europeia. Depois da notícia do comportamento necrófago das agências de notação financeira, os responsáveis europeus surgem em catadupa a dar justificações com o objectivo de atenuar os ímpetos das ditas agências. Entre as agências de rating e os tecnocratas de Bruxelas, é a democracia que vai perdendo a cada dia que passa.
Por cá, age-se como se nada disto se passasse. Existe uma inacção colectiva, uma espécie de letargia que se sendo recorrente, se agudizou nos últimos meses. Espera-se que o nosso caminho seja diferente do da Grécia. De resto, pouco interessa saber que dívida é esta de que tanto se fala. Será toda ela legítima?
A História, porém, vai certamente sublinhar o período de tempo em que os políticos debilitaram a democracia, primeiro para salvar o sector financeiro, depois para lhes fazer todas as vontades. Os cidadãos esses são cada vez mais meros peões num jogo distorcido.
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