Segundo algumas opiniões a eleição do PSD levantou o fantasma do liberalismo, de cariz eminentemente económico, que foi igualmente explorado pelo PS durante a campanha eleitoral. Ainda segundo essas opiniões evoca-se o fantasma do liberalismo para assustar os mais incautos, isto partindo do pressuposto que o PSD não é assim tão liberal como se diz ou, sendo manifestamente liberal, que essa sua tendência ideológica não pode ser considerada nefasta.
Seja como for, a ideologia do PSD é liberal e é apenas contrariada por quem não se revê nas mesmas receitas que culminaram com a pior crise económica dos últimos 80 anos. As ideias do PSD apenas são contrariadas por quem acredita que o Estado Social faz parte de um pacto social e merece ser fortalecido, não acreditando que a mudança da sua natureza é a sua salvação, quando é precisamente o principio do seu fim.
Quem critica o PSD, fá-lo por não considerar que o Estado mínimo é a melhor solução, E embora reconheça que a partidocracia e a burocracia instaladas têm sido prejudiciais, considera que o Estado pode ser mais eficiente, estar mais próximo dos cidadãos, estar verdadeiramente ao serviço do país sem que seja necessário reduzi-lo à sua condição mínima. São necessárias mudanças, algumas profundas, mas não é reduzindo o Estado ao mínimo que se transformará uma Administração Pública largamente ineficiente no seu contrário. Foram precisamente os partidos a cometerem as maiores atrocidades contra o Estado.
Quem crítica o PSD, rejeita uma visão da economia, da sociedade e do mundo baseado num racionalismo irrealista; uma visão que se centra na pretensa eficiência dos mercados, uma visão que aceita e acolhe os piores excessos do capitalismo, diminuindo-o e, continuando nessa sua senda, acabará por destruí-lo. Essa forma de ver o mundo despreza o desemprego e, inadvertidamente ou não, acaba por desprezar o bem-estar dos cidadãos em nome de uma voracidade incomensurável. Não se trata de um fantasma. É, antes pelo contrário, bem real.
Seja como for, a ideologia do PSD é liberal e é apenas contrariada por quem não se revê nas mesmas receitas que culminaram com a pior crise económica dos últimos 80 anos. As ideias do PSD apenas são contrariadas por quem acredita que o Estado Social faz parte de um pacto social e merece ser fortalecido, não acreditando que a mudança da sua natureza é a sua salvação, quando é precisamente o principio do seu fim.
Quem critica o PSD, fá-lo por não considerar que o Estado mínimo é a melhor solução, E embora reconheça que a partidocracia e a burocracia instaladas têm sido prejudiciais, considera que o Estado pode ser mais eficiente, estar mais próximo dos cidadãos, estar verdadeiramente ao serviço do país sem que seja necessário reduzi-lo à sua condição mínima. São necessárias mudanças, algumas profundas, mas não é reduzindo o Estado ao mínimo que se transformará uma Administração Pública largamente ineficiente no seu contrário. Foram precisamente os partidos a cometerem as maiores atrocidades contra o Estado.
Quem crítica o PSD, rejeita uma visão da economia, da sociedade e do mundo baseado num racionalismo irrealista; uma visão que se centra na pretensa eficiência dos mercados, uma visão que aceita e acolhe os piores excessos do capitalismo, diminuindo-o e, continuando nessa sua senda, acabará por destruí-lo. Essa forma de ver o mundo despreza o desemprego e, inadvertidamente ou não, acaba por desprezar o bem-estar dos cidadãos em nome de uma voracidade incomensurável. Não se trata de um fantasma. É, antes pelo contrário, bem real.
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