A pergunta em epígrafe é talvez uma das mais repetidas nas últimas semanas e amiúde é seguida de comentários em que se põe em causa os chamados partidos do arco do poder. A ideia de que não existem alternativas é também consequência do hermetismo e incapacidade de mudança dos maiores partidos portugueses, da pouca visibilidade dada a outros partidos que não têm assento parlamentar e à pobreza desses mesmos partidos.
Analogamente, criou-se a ideia de que os partidos com assento parlamentar, designadamente PS, PSD e CDS são os únicos a terem "competências" ou "vocação" de partidos do poder. As longas décadas de compadrios, partidocracia, corrupção, endividamento e atraso no desenvolvimento do país não parece ser o suficiente para pôr em causa os tais partidos do arco do poder.
A ideia vigente parece ser: não havendo alternativas estamos presos a esses tais partidos, os mesmos que têm vastíssimas clientelas para alimentar, os tais que possuem máquinas monstruosas de campanha e que contam com toda a visibilidade da comunicação social. A questão da responsabilidade por décadas de falhanços passa a ser obscurecida pela ausência de alternativas ou pela aparente ausência de alternativas.
Sendo certo que a nossa sociedade civil é anódina e prefere ficar de fora dos partidos políticos, tornando-os antros de incompetência, a verdade é que a comunicação social pouco ajuda e a ideia criada e profusa de que não há alternativas ainda menos.
Alternativas há. Dirão sempre é que se trata de pequenos partidos sem os quadros necessários, sem a experiência exigida para governar. Talvez quem diga isso se esteja a referir aos mesmos quadros e à mesma experiência que nos trouxe à beira do abismo.
Analogamente, criou-se a ideia de que os partidos com assento parlamentar, designadamente PS, PSD e CDS são os únicos a terem "competências" ou "vocação" de partidos do poder. As longas décadas de compadrios, partidocracia, corrupção, endividamento e atraso no desenvolvimento do país não parece ser o suficiente para pôr em causa os tais partidos do arco do poder.
A ideia vigente parece ser: não havendo alternativas estamos presos a esses tais partidos, os mesmos que têm vastíssimas clientelas para alimentar, os tais que possuem máquinas monstruosas de campanha e que contam com toda a visibilidade da comunicação social. A questão da responsabilidade por décadas de falhanços passa a ser obscurecida pela ausência de alternativas ou pela aparente ausência de alternativas.
Sendo certo que a nossa sociedade civil é anódina e prefere ficar de fora dos partidos políticos, tornando-os antros de incompetência, a verdade é que a comunicação social pouco ajuda e a ideia criada e profusa de que não há alternativas ainda menos.
Alternativas há. Dirão sempre é que se trata de pequenos partidos sem os quadros necessários, sem a experiência exigida para governar. Talvez quem diga isso se esteja a referir aos mesmos quadros e à mesma experiência que nos trouxe à beira do abismo.
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