Hoje, tal como nos dias anteriores, comenta-se mais uma sondagem. Desta vez o PSD consegue um avanço significativo sobre o PS e em conjunto com o
CDS tem maioria absoluta. Trata-se de mais uma sondagem que revela um dos melhores resultados do PSD, nas últimas semanas. Mas é apenas isso, uma sondagem.
A sondagem da Intercampus não surpreende. O primeiro-ministro devia ter seguido o exemplo do seu amigo Espanhol, não o fez, insiste em se agarrar ao poder e agora faz ou alega que vai fazer a defesa do Estado Social, quando nos últimos seis anos mais não fez do que contribuir para o seu enfraquecimento.
O PSD, com todos os percalços e com um recuo no discurso mais liberal vai fazendo o seu caminho.
Estas eleições, sobretudo se o PSD vencer, devem servir como lição para o Partido Socialista que se tornou o Partido de Sócrates, abdicando da sua identidade, fazendo tudo para estar no poder e alimentar clientelas. Ao que tudo indica, agora será a vez do PSD alimentar as suas também vastas clientelas com o pouco que ainda há para distribuir.
Seja como for, a verdade é que todos os expedientes impostos pela Troika nem sequer serão medidas de transição. Portugal à sua dívida onerosa terá que somar os juros do pedido de empréstimo, as PPP e as dívidas das empresas públicas. A dívida nessa altura poderá ascender a 150% do PIB. E depois? Pede-se mais dinheiro? Reestrutura-se a dívida? O partido, ou melhor, os partidos que saírem vencedores destas eleições serão confrontados com esta realidade. Curiosamente, PS ou PSD são precisamente os mesmos que contribuíram para o actual estado de coisas.
CDS tem maioria absoluta. Trata-se de mais uma sondagem que revela um dos melhores resultados do PSD, nas últimas semanas. Mas é apenas isso, uma sondagem.
A sondagem da Intercampus não surpreende. O primeiro-ministro devia ter seguido o exemplo do seu amigo Espanhol, não o fez, insiste em se agarrar ao poder e agora faz ou alega que vai fazer a defesa do Estado Social, quando nos últimos seis anos mais não fez do que contribuir para o seu enfraquecimento.
O PSD, com todos os percalços e com um recuo no discurso mais liberal vai fazendo o seu caminho.
Estas eleições, sobretudo se o PSD vencer, devem servir como lição para o Partido Socialista que se tornou o Partido de Sócrates, abdicando da sua identidade, fazendo tudo para estar no poder e alimentar clientelas. Ao que tudo indica, agora será a vez do PSD alimentar as suas também vastas clientelas com o pouco que ainda há para distribuir.
Seja como for, a verdade é que todos os expedientes impostos pela Troika nem sequer serão medidas de transição. Portugal à sua dívida onerosa terá que somar os juros do pedido de empréstimo, as PPP e as dívidas das empresas públicas. A dívida nessa altura poderá ascender a 150% do PIB. E depois? Pede-se mais dinheiro? Reestrutura-se a dívida? O partido, ou melhor, os partidos que saírem vencedores destas eleições serão confrontados com esta realidade. Curiosamente, PS ou PSD são precisamente os mesmos que contribuíram para o actual estado de coisas.
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