As dificuldades que obrigaram o Governo português a recorrer à famigerada "ajuda externa" são consequência de erros cometidos internamente, mas também são a consequência de circunstâncias externas de ataque concertado às economias mais frágeis da Zona Euro, num claro ataque à própria moeda única.
A União Europeia que deixou o seu destino nas mãos de fracas lideranças como é o caso da chanceler alemã e do Presidente francês, vive refém de políticas que mais não fazem do que agravar a já difícil situação das chamadas economias periféricas.
Não deixa de ser curioso ver o ataque dos mercados a países como Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha quando deixaram de fora países com situações económico-financeiras muito débeis como é o caso da Itália. Neste contexto de globalização financeira, em que as agências de rating conseguem ter mais poder do que governos legitimamente eleitos, não seria de esperar outra coisa do que um ataque a estes países, ataques que redundam em intervenções de entidades como o FMI e em políticas de desemprego, de recessão, de miséria. Estes são factos, os erros cometidos pelo ainda Governo e pelos seus antecessores não devem ser esquecidos, mas será desonesto não perceber as graves circunstâncias externas fruto de um neoliberalismo que empobrece os cidadãos a cada dia que passa e que procura substituir as instituições democráticos. Esta é uma das maiores batalhas que os cidadãos terão de travar nos próximos anos - a batalha da recuperação da soberania. O que está em causa não é apenas o bem-estar social, mas também a própria democracia.
Quanto às razões internas já foram suficientemente explanadas em artigos anteriores.
Como alguém me disse ontem, é imperativo deixarmos de insistir apenas nos erros do passado. Todos nós, e também quem escreve, tem massacrado as pessoas com os erros do passado; erros de governos, erros de nós próprios. Esta crise é mais um teste para um povo que nunca se deixou vergar, e seguramente não será agora que se deixará. Hoje é fundamental que se recupere a força anímica para lutar, continuar a lutar por aquilo que consideramos ser mais digno. É determinante procurarmos fugir ao negativismo que nos assola. Hoje precisamos de ideias, de acção, de determinação, e não de resignação ou de pessimismos mais ou menos infundados. Olhemos para o passado recente apenas para não voltar a cometer os mesmos erros, como é explícito em artigo imediatamente anterior; abandonemos a eterna indiferença e resignação que nos têm caracterizado. Queremos acreditar no futuro, mas para isso é preciso começarmos a construí-lo e nada se construí com indiferença e desinteresse.
A União Europeia que deixou o seu destino nas mãos de fracas lideranças como é o caso da chanceler alemã e do Presidente francês, vive refém de políticas que mais não fazem do que agravar a já difícil situação das chamadas economias periféricas.
Não deixa de ser curioso ver o ataque dos mercados a países como Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha quando deixaram de fora países com situações económico-financeiras muito débeis como é o caso da Itália. Neste contexto de globalização financeira, em que as agências de rating conseguem ter mais poder do que governos legitimamente eleitos, não seria de esperar outra coisa do que um ataque a estes países, ataques que redundam em intervenções de entidades como o FMI e em políticas de desemprego, de recessão, de miséria. Estes são factos, os erros cometidos pelo ainda Governo e pelos seus antecessores não devem ser esquecidos, mas será desonesto não perceber as graves circunstâncias externas fruto de um neoliberalismo que empobrece os cidadãos a cada dia que passa e que procura substituir as instituições democráticos. Esta é uma das maiores batalhas que os cidadãos terão de travar nos próximos anos - a batalha da recuperação da soberania. O que está em causa não é apenas o bem-estar social, mas também a própria democracia.
Quanto às razões internas já foram suficientemente explanadas em artigos anteriores.
Como alguém me disse ontem, é imperativo deixarmos de insistir apenas nos erros do passado. Todos nós, e também quem escreve, tem massacrado as pessoas com os erros do passado; erros de governos, erros de nós próprios. Esta crise é mais um teste para um povo que nunca se deixou vergar, e seguramente não será agora que se deixará. Hoje é fundamental que se recupere a força anímica para lutar, continuar a lutar por aquilo que consideramos ser mais digno. É determinante procurarmos fugir ao negativismo que nos assola. Hoje precisamos de ideias, de acção, de determinação, e não de resignação ou de pessimismos mais ou menos infundados. Olhemos para o passado recente apenas para não voltar a cometer os mesmos erros, como é explícito em artigo imediatamente anterior; abandonemos a eterna indiferença e resignação que nos têm caracterizado. Queremos acreditar no futuro, mas para isso é preciso começarmos a construí-lo e nada se construí com indiferença e desinteresse.
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