Os problemas em torno da dívida soberana grega continuam em recrudescimento. Nem as tão apregoadas medidas impostas pelo FMI parece estarem a surtir efeito, pelo contrário, terão agravado a dificuldade deste país recuperar. Agora discute-se a possibilidade da Grécia receber um segundo pacote de ajuda, no valor de 60 mil milhões de euros. Volta-se a insistir em receitas que não estão a surtir efeitos e aguardam-se quais as compartidas dessa ajuda - mais austeridade? Mais recessão? Mais desemprego? Mais miséria?
O que está a acontecer à Grécia não pode ser analisado como um problema comum, um problema europeu. Embora o anterior governo grego tenha demonstrado uma acentuada irresponsabilidade, não é menos verdade que a Europa demorou muito tempo a responder ao problema grego, permitindo que os problemas se agravassem sobremaneira. Era e é mais importante responder aos ímpetos egoístas dos eleitores de cada país do que resolver um problema cujas consequências serão para todos. Estou certa que ainda não se aprendeu essa lição. Deve exigir-se responsabilidades, mas ao esquecer-se os princípios fundadores da UE, deixou-se os problema agravar-se e alastrar-se e descaracterizou-se o próprio projecto europeu.
Salvo as devidas distâncias, Portugal deve retirar as necessárias ilações daquilo que está a acontecer com a Grécia. Não parece ser o caso daqueles senhores que se candidatam a formar o próximo Governo, a começar no ainda primeiro-ministro cuja protelada reacção à grave crise internacional tornou a vida de todos nós particularmente difícil. Recorde-se que ainda em 2009 - mais de um ano após o início da crise do subprime - este primeiro-ministro apresentava-se a eleições, pintando um país perfeito fruto da sua péssima governação ao longo dos anos. É precisamente de políticos assim que não precisamos.
O que está a acontecer à Grécia não pode ser analisado como um problema comum, um problema europeu. Embora o anterior governo grego tenha demonstrado uma acentuada irresponsabilidade, não é menos verdade que a Europa demorou muito tempo a responder ao problema grego, permitindo que os problemas se agravassem sobremaneira. Era e é mais importante responder aos ímpetos egoístas dos eleitores de cada país do que resolver um problema cujas consequências serão para todos. Estou certa que ainda não se aprendeu essa lição. Deve exigir-se responsabilidades, mas ao esquecer-se os princípios fundadores da UE, deixou-se os problema agravar-se e alastrar-se e descaracterizou-se o próprio projecto europeu.
Salvo as devidas distâncias, Portugal deve retirar as necessárias ilações daquilo que está a acontecer com a Grécia. Não parece ser o caso daqueles senhores que se candidatam a formar o próximo Governo, a começar no ainda primeiro-ministro cuja protelada reacção à grave crise internacional tornou a vida de todos nós particularmente difícil. Recorde-se que ainda em 2009 - mais de um ano após o início da crise do subprime - este primeiro-ministro apresentava-se a eleições, pintando um país perfeito fruto da sua péssima governação ao longo dos anos. É precisamente de políticos assim que não precisamos.
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