A notícia que dá Fernando Nobre como candidato do PSD à Presidência da Assembleia da República tem consequências que merecem ser analisadas. Desde logo, o anúncio de Fernando Nobre terá surpreendido muitos cidadãos que votaram nele por se tratar de um candidato fora da esfera de influência dos partidos políticos que agora não escondem a sua desilusão.
É evidente que a cidadania também se pode fazer no seio dos partidos políticos, amiúde como independente, mas é igualmente verdade que numa altura em que o fosso entre partidos políticos e cidadãos se aprofunda, quando muitos cidadãos anseiam por pessoas fora da esfera dos partidos políticos, tal é o desgaste dos políticos, esta decisão não é compreendida.
São acontecimentos como estes que levam à descrença que os cidadãos sentem relativamente aos protagonistas políticos. Para lá das intenções do ex-candidato presidencial, esta sua escolha acaba por ser um erro crasso por insistir em soluções políticas comprovadamente gastas e por comprometer a sua pretensa autonomia.
É evidente que a cidadania também se pode fazer no seio dos partidos políticos, amiúde como independente, mas é igualmente verdade que numa altura em que o fosso entre partidos políticos e cidadãos se aprofunda, quando muitos cidadãos anseiam por pessoas fora da esfera dos partidos políticos, tal é o desgaste dos políticos, esta decisão não é compreendida.
São acontecimentos como estes que levam à descrença que os cidadãos sentem relativamente aos protagonistas políticos. Para lá das intenções do ex-candidato presidencial, esta sua escolha acaba por ser um erro crasso por insistir em soluções políticas comprovadamente gastas e por comprometer a sua pretensa autonomia.
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