Sem desprestígio para as empresas de sondagens, importa referir que esta é apenas isso: mais uma sondagem e que, no passado não muito distante, as sondagens veiculadas pela comunicação social produziram resultados distantes da realidade que depois se verificou. Seja como for, a verdade é que a última sondagem da Marktest dá um empate técnico entre PS e PSD. O resultado é surpreendente, ou talvez nem tanto se tivermos em conta a propensão que os cidadãos demonstram ter para reforçar a confiança em quem já demonstrou, ao longo de anos, que não a merece.
O PSD, com a actual liderança, tem mostrado dificuldades em gerir este período pré-eleitoral. O próprio líder do partido demonstra uma surpreendente ineficácia do discurso, dizendo e desdizendo, apostando em pessoas como Fernando Nobre cuja falta de coerência se tornou exasperante. Além disso, Pedro Passos Coelho, líder do PSD cai demasiadas vezes na asneira de discutir tudo menos ideias políticas. Finalmente, as ideias subjacentes às políticas que pretende implementar são de uma natureza pouco consonante com o que muitos cidadãos necessitam e advogam.
Por outro lado, há a possível reeleição de José Sócrates. Não valerá a pena repetir a multiplicidade de erros cometidos pelo primeiro-ministro demissionário, o fortalecimento da partidocracia e do enfraquecimento da própria democracia. Não valerá a pena discutir os acessos de arrogância do Governo, nem tão-pouco será profícuo insistir no facto de que os anos de José Sócrates redundaram naquilo que vemos agora, apesar da conjuntura internacional, designadamente europeia ter desempenhado um forte papel. Não vale a pena, apenas porque tudo isto já foi discutido, falado, repetido. Aparentemente, muitos de nós não querem ver isso. A cegueira levar-nos-á directamente ao abismo.
O PSD, com a actual liderança, tem mostrado dificuldades em gerir este período pré-eleitoral. O próprio líder do partido demonstra uma surpreendente ineficácia do discurso, dizendo e desdizendo, apostando em pessoas como Fernando Nobre cuja falta de coerência se tornou exasperante. Além disso, Pedro Passos Coelho, líder do PSD cai demasiadas vezes na asneira de discutir tudo menos ideias políticas. Finalmente, as ideias subjacentes às políticas que pretende implementar são de uma natureza pouco consonante com o que muitos cidadãos necessitam e advogam.
Por outro lado, há a possível reeleição de José Sócrates. Não valerá a pena repetir a multiplicidade de erros cometidos pelo primeiro-ministro demissionário, o fortalecimento da partidocracia e do enfraquecimento da própria democracia. Não valerá a pena discutir os acessos de arrogância do Governo, nem tão-pouco será profícuo insistir no facto de que os anos de José Sócrates redundaram naquilo que vemos agora, apesar da conjuntura internacional, designadamente europeia ter desempenhado um forte papel. Não vale a pena, apenas porque tudo isto já foi discutido, falado, repetido. Aparentemente, muitos de nós não querem ver isso. A cegueira levar-nos-á directamente ao abismo.
Comentários