A queda do Governo parece eminente. Depois da apresentação de um novo PEC à revelia do Parlamento e do Presidente da República e depois das palavras duras do líder do PSD, parece pouco provável que o actual Governo se mantenha em funções. O primeiro-ministro dramatizou o discurso e sublinhou a possibilidade de se demitir caso as novas medidas de austeridade não sejam aprovadas, enfatizando o cenário inevitável da intervenção do FMI.
Com efeito, nenhum dos partidos políticos parece estar interessado em soluções que permitam dar alguma estabilidade ao país que se encontra à mercê dos mercados. A ausência de diálogo entre os partidos com assento parlamentar é exasperante. A possibilidade de uma união de esforços entre vários partidos com o objectivo de combater as investidas dos mercados, a fragilidade da economia portuguesa e o retrocesso inimaginável do bem-estar social nunca esteve em cima da mesa. Neste momento essa união de esforços entre vários partidos políticos seria o cenário ideal para combater as dificuldades. A queda do Governo e a marcação de eleições antecipadas com estes mesmos intervenientes de partidos herméticos e virados para si próprios nada vai resolver e talvez seja mesmo contraproducente.
Com efeito, nenhum dos partidos políticos parece estar interessado em soluções que permitam dar alguma estabilidade ao país que se encontra à mercê dos mercados. A ausência de diálogo entre os partidos com assento parlamentar é exasperante. A possibilidade de uma união de esforços entre vários partidos com o objectivo de combater as investidas dos mercados, a fragilidade da economia portuguesa e o retrocesso inimaginável do bem-estar social nunca esteve em cima da mesa. Neste momento essa união de esforços entre vários partidos políticos seria o cenário ideal para combater as dificuldades. A queda do Governo e a marcação de eleições antecipadas com estes mesmos intervenientes de partidos herméticos e virados para si próprios nada vai resolver e talvez seja mesmo contraproducente.
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