As palavras em epígrafe são do ex-Presidente da República Jorge Sampaio. Parte da premissa que é necessário encontrar entendimentos entre os vários partidos políticos de modo a encontrar soluções para o país. Parece-me evidente que as palavras de Jorge Sampaio não vão colher grandes apoios entre a maior parte dos cidadãos fartos dos partidos políticos.
Com efeito, existe um evidente desgaste dos vários partidos políticos com assento parlamentar, consequência do seu hermetismo, da sua estagnação e, sobretudo, consequência do facto desses mesmos partidos políticos serem reféns de interesses alheios ao interesse do país.
Ora, o afastamento abissal dos partidos políticos e dos cidadãos cria um problema grave: hoje confunde-se a política e a sua importância com aqueles que compõem os vários partidos políticos. O perigo está em não perceber que só a política - muito em particular nos tempos em vivemos - pode salvaguardar o bem comum. Isso é tanto mais verdade quando vivemos o perigo de serem outras entidades mais obscuras, geralmente ligadas ao poder económico, a determinar cada vez mais a vida colectiva. Não é excessivo reiterar que é devido à fragilidade da política que o mundo atravessa os problemas que atravessa.
Não é menos verdade que os partidos políticos, designadamente em Portugal, ou se venderam a interesses mais obscuros ou continuam reféns de ideologias anacrónicas. Outra evidência prende-se com a aparente incapacidade de outros partidos políticos surgiram e conseguirem apoios dos cidadãos. A responsabilidade é de uma comunicação social que orbita em torno dos dois partidos do poder, mas também dos cidadãos que não parecem muito interessados em apostar na mudança.
Sublinhe-se que a alternância entre PS e PSD está-se a tornar exasperante, não restando espaço para outras ideias e tornando o próprio sistema asfixiante para tantos que consideram que ambos os partidos já não têm soluções para o país (se é que alguma vez tiveram), apenas têm soluções para si próprios. Contrariamente a alguns especialistas, eu considero que o país precisa de novos movimentos, novas forças políticas. Só desse modo poderemos encetar uma mudança, livre de artificialismos, livre de interesses obscuros, livre de clientelas e negociatas. Mesmo que assim não seja, o que é que custa tentar? O que é que temos a perder, quando é cada vez mais evidente que já perdemos quase tudo?
Em suma, importa não confundir a importância da política com os actuais partidos políticos com assento parlamentar. É um erro crasso desprezar a importância da política. Mas é igualmente verdade que está na hora da mudança. Os entendimentos de que Jorge Sampaio fala estão comprometidos por tudo o que foi referido acima. Portugal está em apuros e mais ficará se continuarmos a insistir no erro.
Com efeito, existe um evidente desgaste dos vários partidos políticos com assento parlamentar, consequência do seu hermetismo, da sua estagnação e, sobretudo, consequência do facto desses mesmos partidos políticos serem reféns de interesses alheios ao interesse do país.
Ora, o afastamento abissal dos partidos políticos e dos cidadãos cria um problema grave: hoje confunde-se a política e a sua importância com aqueles que compõem os vários partidos políticos. O perigo está em não perceber que só a política - muito em particular nos tempos em vivemos - pode salvaguardar o bem comum. Isso é tanto mais verdade quando vivemos o perigo de serem outras entidades mais obscuras, geralmente ligadas ao poder económico, a determinar cada vez mais a vida colectiva. Não é excessivo reiterar que é devido à fragilidade da política que o mundo atravessa os problemas que atravessa.
Não é menos verdade que os partidos políticos, designadamente em Portugal, ou se venderam a interesses mais obscuros ou continuam reféns de ideologias anacrónicas. Outra evidência prende-se com a aparente incapacidade de outros partidos políticos surgiram e conseguirem apoios dos cidadãos. A responsabilidade é de uma comunicação social que orbita em torno dos dois partidos do poder, mas também dos cidadãos que não parecem muito interessados em apostar na mudança.
Sublinhe-se que a alternância entre PS e PSD está-se a tornar exasperante, não restando espaço para outras ideias e tornando o próprio sistema asfixiante para tantos que consideram que ambos os partidos já não têm soluções para o país (se é que alguma vez tiveram), apenas têm soluções para si próprios. Contrariamente a alguns especialistas, eu considero que o país precisa de novos movimentos, novas forças políticas. Só desse modo poderemos encetar uma mudança, livre de artificialismos, livre de interesses obscuros, livre de clientelas e negociatas. Mesmo que assim não seja, o que é que custa tentar? O que é que temos a perder, quando é cada vez mais evidente que já perdemos quase tudo?
Em suma, importa não confundir a importância da política com os actuais partidos políticos com assento parlamentar. É um erro crasso desprezar a importância da política. Mas é igualmente verdade que está na hora da mudança. Os entendimentos de que Jorge Sampaio fala estão comprometidos por tudo o que foi referido acima. Portugal está em apuros e mais ficará se continuarmos a insistir no erro.
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