No livro "Voltar a Crescer", Pedro Passos Coelho encontra o guião para o seu programa político O que sobressai das medidas propostas pelo livro é o seu cariz eminentemente liberal. A ideia de se privatizar hospitais, enfraquecer preponderância do Estado na Educação e flexibilização do mercado do trabalho são ideias a reter.
Importa, pois, que os Portugueses pensem sobre estas questões. As ideias preconizadas por Passos Coelho vão no sentido de menos Estado, na pior das acepções. A ideia não é tornar o Estado mais eficiente, mas reduzi-lo ao seu expoente mínimo. É hoje que importa começar a pensar nestas questões. Por muito que nos tentem vender a ideia de que a privatização da Saúde trará melhorias para os cidadãos, essa ideia é errada e trata-se, afinal, do primeiro passo para a destruição do Estado Social que perde dois dos seus pilares: a Saúde e a Educação.
Só o facto de Passos Coelho ter escolhido empresários para a elaboração do seu livro, diz muito das suas intenções. Não é que exista algum preconceito inerente a este artigo, mas convenhamos: o país não é exclusivamente composto por empresários.
É impreterível que a economia portuguesa recupere e que cresça. Ninguém pode honestamente refutar esse facto. No entanto, a tentativa de se destruir o Estado Social e a ânsia de se flexibilizar o mercado de trabalho, dando origem a mais desprotecção social e a mais precariedade não podem ser levianamente aceites. Ou será que depois do desastre chamado José Sócrates, é isso que o país quer. A mudança pela mudança não é necessariamente para melhor.
Não posso deixar de sublinhar o seguinte: no próximo sábado vão haver vários protestos do movimento Geração à Rasca que luta contra a precariedade. Não nos esqueçamos já no próximo sábado das propostas daquele que pode muito bem vir a ser o próximo primeiro-ministro.
Importa, pois, que os Portugueses pensem sobre estas questões. As ideias preconizadas por Passos Coelho vão no sentido de menos Estado, na pior das acepções. A ideia não é tornar o Estado mais eficiente, mas reduzi-lo ao seu expoente mínimo. É hoje que importa começar a pensar nestas questões. Por muito que nos tentem vender a ideia de que a privatização da Saúde trará melhorias para os cidadãos, essa ideia é errada e trata-se, afinal, do primeiro passo para a destruição do Estado Social que perde dois dos seus pilares: a Saúde e a Educação.
Só o facto de Passos Coelho ter escolhido empresários para a elaboração do seu livro, diz muito das suas intenções. Não é que exista algum preconceito inerente a este artigo, mas convenhamos: o país não é exclusivamente composto por empresários.
É impreterível que a economia portuguesa recupere e que cresça. Ninguém pode honestamente refutar esse facto. No entanto, a tentativa de se destruir o Estado Social e a ânsia de se flexibilizar o mercado de trabalho, dando origem a mais desprotecção social e a mais precariedade não podem ser levianamente aceites. Ou será que depois do desastre chamado José Sócrates, é isso que o país quer. A mudança pela mudança não é necessariamente para melhor.
Não posso deixar de sublinhar o seguinte: no próximo sábado vão haver vários protestos do movimento Geração à Rasca que luta contra a precariedade. Não nos esqueçamos já no próximo sábado das propostas daquele que pode muito bem vir a ser o próximo primeiro-ministro.
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