O dia 12 de Março juntou em várias cidades do país cidadãos descontentes. Um movimento que começou nas redes sociais teve um impacto sem precedentes. O descontentamento desceu à rua e do tema da precariedade rapidamente se passou para outras razões de descontentamento. Da geração à rasca rapidamente se passou para as gerações à rasca.
O descontentamento estará longe de se atenuar com os tempos que parecem avizinhar-se. O Governo terá os dias contados. Embora a frase já tenha sido proferida por inúmeras vezes e a realidade tenha demonstrado o contrário, a verdade é que desta vez, a manutenção do Governo tornou-se insustentável, graças a mais austeridade e à falta de respeito pelos órgãos de soberania. A alternativa será, se nos guiarmos pela história política dos últimos trinta anos, o PSD.
Com maioria absoluta ou coligado com o CDS-PP, o PSD de Passos Coelho não esconde a sua agenda liberal. Pese embora ainda não haja um programa de Governo (que estará a ser construído), são inúmeros os sinais que confirmam a agenda liberal do PSD, desde as propostas de alteração constitucional ao recente livro de perguntas a empresários e gestores do país. As privatizações, a redução (de forma errada) do papel do Estado, a aniquilação do
Estado Social fazem parte das intenções do PSD. Resta perguntar se será esse o caminho. Será que o caminho passa pelo enfraquecimento do Estado social que é indissociável da própria democracia portuguesa? Ora, hoje temos uma economia estrangulada e um país endividado o que também destrói o Estado Social, mas a solução não passa por outras formas de destruição.
Além do mais, começa a ser evidente que o descontentamento de tantos não é atenuado pelos actuais partidos políticos. Ninguém se entusiasma com os partidos que têm assento parlamentar. E já ninguém ou quase ninguém acredita nas suas soluções. A inexistência de novos partidos que consigam ultrapassar a lógica absurda da comunicação social, da inacção, de algum medo do desconhecido e da persistência do erro, enfraquece a democracia portuguesa a cada dia que passa e prolonga uma paroxismo colectivo.
O descontentamento estará longe de se atenuar com os tempos que parecem avizinhar-se. O Governo terá os dias contados. Embora a frase já tenha sido proferida por inúmeras vezes e a realidade tenha demonstrado o contrário, a verdade é que desta vez, a manutenção do Governo tornou-se insustentável, graças a mais austeridade e à falta de respeito pelos órgãos de soberania. A alternativa será, se nos guiarmos pela história política dos últimos trinta anos, o PSD.
Com maioria absoluta ou coligado com o CDS-PP, o PSD de Passos Coelho não esconde a sua agenda liberal. Pese embora ainda não haja um programa de Governo (que estará a ser construído), são inúmeros os sinais que confirmam a agenda liberal do PSD, desde as propostas de alteração constitucional ao recente livro de perguntas a empresários e gestores do país. As privatizações, a redução (de forma errada) do papel do Estado, a aniquilação do
Estado Social fazem parte das intenções do PSD. Resta perguntar se será esse o caminho. Será que o caminho passa pelo enfraquecimento do Estado social que é indissociável da própria democracia portuguesa? Ora, hoje temos uma economia estrangulada e um país endividado o que também destrói o Estado Social, mas a solução não passa por outras formas de destruição.
Além do mais, começa a ser evidente que o descontentamento de tantos não é atenuado pelos actuais partidos políticos. Ninguém se entusiasma com os partidos que têm assento parlamentar. E já ninguém ou quase ninguém acredita nas suas soluções. A inexistência de novos partidos que consigam ultrapassar a lógica absurda da comunicação social, da inacção, de algum medo do desconhecido e da persistência do erro, enfraquece a democracia portuguesa a cada dia que passa e prolonga uma paroxismo colectivo.
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