José Sócrates reúne-se com a chanceler alemã com o objectivo de a convencer que nós somos bem comportados segundo os parâmetros alemães e para tentar mostrar ao exterior (leia-se aos mercados) que a economia portuguesa é séria e estável. Provavelmente como a economia islandesa já um dia foi.
À mercê da Alemanha e de agências de rating - as mesmas que diziam que o lixo financeiro era uma maravilha ou que países como a Islândia eram oásis da economia mundial - José e Angela encontram-se.
José a Angela têm muito pouco tempo para conversarem - segundo a comunicação social, apenas 30 minutos. José vai tentar argumentar que a economia portuguesa é solida e que estamos muito empenhados em resolver o problema das contas públicas. Angela habituada a um país em crescimento de tal ordem que acentua incomensuravelmente as assimetrias com grande parte da Europa, dificilmente fará outra coisa que não seja insistir na austeridade muito sua querida e prolongar este longo estertor que se chama União Europeia.
Por cá, ficamos todos a aguardar a eminência de novas medidas de austeridade, não se percebendo muito bem onde é que se pode tirar mais. Os Portugueses já estão de tal forma depauperados que nem o primeiro-ministro e ministro das Finanças mais engenhosos saberão muito bem o que fazer.
José vai tentar vender banha de cobra mantendo a habitual postura de subserviência a alguém que julga que a Europa é a Alemanha e age em conformidade.
À mercê da Alemanha e de agências de rating - as mesmas que diziam que o lixo financeiro era uma maravilha ou que países como a Islândia eram oásis da economia mundial - José e Angela encontram-se.
José a Angela têm muito pouco tempo para conversarem - segundo a comunicação social, apenas 30 minutos. José vai tentar argumentar que a economia portuguesa é solida e que estamos muito empenhados em resolver o problema das contas públicas. Angela habituada a um país em crescimento de tal ordem que acentua incomensuravelmente as assimetrias com grande parte da Europa, dificilmente fará outra coisa que não seja insistir na austeridade muito sua querida e prolongar este longo estertor que se chama União Europeia.
Por cá, ficamos todos a aguardar a eminência de novas medidas de austeridade, não se percebendo muito bem onde é que se pode tirar mais. Os Portugueses já estão de tal forma depauperados que nem o primeiro-ministro e ministro das Finanças mais engenhosos saberão muito bem o que fazer.
José vai tentar vender banha de cobra mantendo a habitual postura de subserviência a alguém que julga que a Europa é a Alemanha e age em conformidade.
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