Tudo indica que sim, que é hoje que o Governo de José Sócrates cai. Paradoxalmente, não há grande rejubilo com essa queda, exceptuando PSD e CDS que aguçam os dentes com a mera perspectiva de poder.
A queda do Governo ainda não é um facto consumado, mas não o será por uma questão de horas. As consequências desta instabilidade política ainda não são totalmente perceptíveis. O que parece ser certo é que essas mesmas consequências dificilmente poderão ser positivas, muito pelo contrário.
De qualquer modo, espera-se que o próximo Governo, seja ele qual for, tenha em mente que o Estado Social não pode ser vendido ao desbarato sob pena de se enfraquecer ainda mais a democracia portuguesa. Espera-se que o próximo Governo tenha alguma lucidez e conhecimento do país que pretende governar e que não se esqueça do contrato social estipulado nestas décadas de democracia. Espera-se igualmente que o próximo Governo, ao contrário deste, perceba que tudo será em vão enquanto o crescimento económico continuar a ser anódino. A consolidação das contas públicas continua a ser determinante, apesar dos excessos de austeridade, num prazo tão curto -, mas as políticas que impulsionem o crescimento da economia são fundamentais. Sem esse mesmo crescimento não haverá garantias de se cumprir o contrato social, não haverá emprego, não haverá esperança. José Sócrates, durante estes seis anos, falhou inexoravelmente este objectivo.
Muitos dirão que o senhor que se segue é Pedro Passos Coelho, coadjuvado pelo outro senhor Paulo Portas. Este senhor parece saber muito pouco sobre o contrato social acima referido. É um erro e se insistir nele como tem feito até então, poderá ter uma surpresa nas próximas eleições.
Já cheira a poder. Como tal qualquer solução de última hora que permitisse um acordo entre partidos políticos e que impedisse a convocação de eleições antecipadas é improvável. Quanto ao Presidente da República, pouco haverá a dizer. Nunca foi, nem tão-pouco alguma vez será o desbloqueador destas intrincadas situações.
A queda do Governo ainda não é um facto consumado, mas não o será por uma questão de horas. As consequências desta instabilidade política ainda não são totalmente perceptíveis. O que parece ser certo é que essas mesmas consequências dificilmente poderão ser positivas, muito pelo contrário.
De qualquer modo, espera-se que o próximo Governo, seja ele qual for, tenha em mente que o Estado Social não pode ser vendido ao desbarato sob pena de se enfraquecer ainda mais a democracia portuguesa. Espera-se que o próximo Governo tenha alguma lucidez e conhecimento do país que pretende governar e que não se esqueça do contrato social estipulado nestas décadas de democracia. Espera-se igualmente que o próximo Governo, ao contrário deste, perceba que tudo será em vão enquanto o crescimento económico continuar a ser anódino. A consolidação das contas públicas continua a ser determinante, apesar dos excessos de austeridade, num prazo tão curto -, mas as políticas que impulsionem o crescimento da economia são fundamentais. Sem esse mesmo crescimento não haverá garantias de se cumprir o contrato social, não haverá emprego, não haverá esperança. José Sócrates, durante estes seis anos, falhou inexoravelmente este objectivo.
Muitos dirão que o senhor que se segue é Pedro Passos Coelho, coadjuvado pelo outro senhor Paulo Portas. Este senhor parece saber muito pouco sobre o contrato social acima referido. É um erro e se insistir nele como tem feito até então, poderá ter uma surpresa nas próximas eleições.
Já cheira a poder. Como tal qualquer solução de última hora que permitisse um acordo entre partidos políticos e que impedisse a convocação de eleições antecipadas é improvável. Quanto ao Presidente da República, pouco haverá a dizer. Nunca foi, nem tão-pouco alguma vez será o desbloqueador destas intrincadas situações.
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